 |
 |
|
Diante da imagem
Questão colocada aos fins de uma história da arte
Georges Didi-Huberman
|
|
O que ocorre quando nos colocamos diante da imagem? Neste livro, o historiador da arte Georges Didi-Huberman - professor da École des Hautes Études, em Paris, e autor de dezenas de livros fundamentais, entre eles O que vemos, o que nos olha (Editora 34, 1998) - recorda que, em francês, voir (ver) rima com savoir (saber), o que sugere que, em nossa aproximação às imagens, o olhar nunca é neutro ou desinteressado. Diante delas, enlaçamos o visível juntamente com palavras e modelos de pensamento. De onde vêm esses modelos? É precisamente essa interrogação, uma espécie de arqueologia crítica da História da Arte, que o autor leva a cabo nestas páginas. |
|
|
 |
|
Que emoção! Que emoção?
Georges Didi-Huberman
Projeto gráfico de Raul Loureiro
|
|
Diante de uma plateia de jovens e adultos, o filósofo e historiador da arte Georges Didi-Huberman pergunta: o que são as emoções? Todos nós as conhecemos em primeira mão, é claro, mas nem por isso elas deixam de nos intrigar. Somos nós que as "temos" ou são elas que nos "têm"? Nós as sofremos - e portanto elas nos imobilizam, nos reduzem à passividade - ou elas nos movem, isto é, nos levam à ação? Elas nos isolam e nos silenciam ou, ao contrário, são uma forma de comunicação com os nossos semelhantes? Para sugerir respostas a essas questões, Didi-Huberman nos convida a percorrer as ideias de alguns pensadores ocidentais - e, sobretudo, a olhar com atenção para as emoções cristalizadas em grandes obras de arte, da escultura antiga ao cinema moderno. |
|
|
|
|
Conversas com Cézanne
Michael Doran
Posfácio de Paulo Pasta
|
|
Este livro reconstitui — por meio de entrevistas, depoimentos e artigos compilados e anotados por Michael Doran, do Courtauld Institute, de Londres — um dos momentos-chave da história da arte: o período em que Paul Cézanne (1839-1906), recluso em Aix-en-Provence, no sul da França, em seus últimos anos de vida, recriou as bases da pintura ocidental. Trazendo os principais testemunhos daqueles que conviveram com o artista entre 1894 e 1906, como Maurice Denis, Émile Bernard, Joachim Gasquet e Ambroise Vollard, incluindo cartas do próprio Cézanne, o volume registra não só as ideias do pintor (“Tudo na natureza modela-se a partir da esfera, do cone e do cilindro”), mas também o cotidiano, os procedimentos pictóricos e os hábitos e idiossincrasias deste gênio da arte moderna. |
|
 |