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Diante da imagem
Questão colocada aos fins de uma história da arte
Georges Didi-Huberman
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O que ocorre quando nos colocamos diante da imagem? Neste livro, o historiador da arte Georges Didi-Huberman - professor da École des Hautes Études, em Paris, e autor de dezenas de livros fundamentais, entre eles O que vemos, o que nos olha (Editora 34, 1998) - recorda que, em francês, voir (ver) rima com savoir (saber), o que sugere que, em nossa aproximação às imagens, o olhar nunca é neutro ou desinteressado. Diante delas, enlaçamos o visível juntamente com palavras e modelos de pensamento. De onde vêm esses modelos? É precisamente essa interrogação, uma espécie de arqueologia crítica da História da Arte, que o autor leva a cabo nestas páginas. |
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Imagens apesar de tudo
Georges Didi-Huberman
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Em agosto de 1944, membros do Sonderkommando de Auschwitz conseguiram fotografar de forma clandestina parte do processo de gaseamento a que eram submetidos os judeus, operação que levou à morte milhões de pessoas. Trazidas à luz numa grande exposição sobre a memória dos campos em 2001, essas quatro imagens tornaram-se o centro de uma polêmica que opôs, de um lado, aqueles que eram contra qualquer tipo de representação do Holocausto e, de outro, os que defendiam a importância vital de todo registro, entre eles, o autor deste livro. Em Imagens apesar de tudo, Didi-Huberman faz uma defesa apaixonada da imagem como forma de resistência, quando se furta à ordem dominante e, longe de se assumir como imagem absoluta, capaz de dizer toda a verdade, se apresenta fulgurante e lacunar, abrindo brechas em meio à obscuridade e ao horror. |
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O que vemos, o que nos olha
Georges Didi-Huberman
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O ato de ver só se manifesta ao abrir-se em dois, ou seja, o que vemos vive em nossos olhos pelo que nos olha. Partindo desse paradoxo, o historiador da arte francês Didi-Huberman compõe um ensaio que se aprofunda nas questões da arte, da estética e da interpretação contemporâneas. |
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