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Aisthesis: cenas do regime estético da arte
Jacques Rancière
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Publicado originalmente em 2012, Aisthesis é provavelmente a suma da reflexão estética de Jacques Rancière, um dos mais destacados filósofos franceses, sobre a emergência moderna da noção de arte entre os séculos XVIII e XX. Inspirado no livro Mimesis, de Auerbach, e tomando como ponto de partida as mais variadas obras de arte e peças da crítica — como um trecho da Estética de Hegel, um artigo de jornal sobre uma trupe de acrobatas ingleses em Paris, o romance O vermelho e o negro, a performance de uma bailarina americana, os estudos de Rodin, as fotografias de Stieglitz, os filmes de Chaplin ou Dziga Viértov —, Rancière esboçou aqui uma verdadeira contra-história da arte moderna, em oposição aos dogmas que propugnam a autonomia total da criação artística. |
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As margens da ficção
Jacques Rancière
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Se, na idade moderna, a sociologia, a ciência política e outras formas de conhecimento tomaram para si a razão ficcional aristotélica, produzindo narrativas com começo, meio e fim, invertendo ao final as expectativas, a ficção moderna trilhou o caminho contrário e instaurou no centro da literatura aquilo que sempre esteve nas suas beiradas — os acontecimentos triviais, os seres humanos comuns e o momento qualquer que pode condensar uma vida inteira. Nos doze ensaios de As margens da ficção, Jacques Rancière, um dos principais nomes da filosofia francesa contemporânea, acompanha esse processo revolucionário inicialmente nas obras de Stendhal, Balzac, Flaubert, Proust e Rilke, passa pelas técnicas narrativas em O capital de Karl Marx, até chegar nos romances de Conrad, Sebald, Faulkner e Virginia Woolf, fechando com uma inspirada análise das Primeiras estórias de Guimarães Rosa. |
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As palavras e os danos:
diálogo sobre a política da linguagem
Jacques Rancière
Javier Bassas
Coedição com a SOFIE (Sociedade Brasileira de Filosofia da Educação)
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Em As palavras e os danos, Jacques Rancière, um dos grandes intelectuais franceses da atualidade, discorre de forma clara e precisa sobre temas-chave de sua obra. Em diálogo com Javier Bassas, professor da Universidade de Barcelona, Rancière apresenta considerações sobre o ativismo, a transmissão, as relações entre arte e política e entre palavra e imagem, que apontam o potencial emancipador de atividades que, ao exporem o dano, produzem a reconfiguração da experiência comum do sensível. Cabe destacar ainda o ineditismo da forma como Bassas leva Rancière a falar de seu próprio modo de escrita, revelando a profunda coerência deste filósofo que, unindo o pensamento à prática, não cessou de construir condições de igualdade com seus leitores. |
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