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Ilê Aiyê:
a fábrica do mundo afro
Michel Agier
Posfácio de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães
Fotografias de Milton Guran
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Este novo livro do antropólogo francês Michel Agier, professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, que se radicou na Bahia por muitos anos, investiga as cinco décadas de história do Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro de Salvador, criado em 1974: um verdadeiro movimento cultural e social que seria responsável não só pela reinvenção do carnaval da Bahia, mas por lançar um novo olhar sobre as relações raciais no Brasil. Enriquecido pelas fotografias de Milton Guran e pelo posfácio de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, o resultado é um estudo vivíssimo, que discute não apenas a cultura afro-baiana, mas também o devir de outras culturas diaspóricas ao redor do globo. |
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Quando a Terra deixou de falar
Cantos da mitologia marubo
Edição bilíngue
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Reunindo treze narrativas míticas dos Marubo, povo que habita a região do Alto Rio Ituí, no Amazonas, próximo à fronteira com o Peru, Quando a Terra deixou de falar introduz o leitor brasileiro na rica poética desses índios e suas formas extremamente originais de pensamento. Registradas a partir dos cantos dos pajés Armando Mariano, Antonio Brasil, Paulino Joaquim, Lauro Brasil e Robson Dionísio Doles Marubo, as narrativas - aqui apresentadas em edição bilíngue, com comentários e notas - foram traduzidas com rigor e inventividade por Pedro Cesarino, constituindo "um trabalho de primeira grandeza", segundo Manuela Carneiro da Cunha, dentro de nossa antropologia e literatura. |
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Crônica dos índios Guayaki
O que sabem os Aché, caçadores nômades do Paraguai
Pierre Clastres
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Este é o primeiro livro de Pierre Clastres (1934-1977), autor de A sociedade contra o Estado, obra que revolucionou os estudos de antropologia ao tomar a perspectiva indígena como foco para se constituir uma nova filosofia política. Lançado em 1972, traz o resultado de sua vivência de quase um ano junto à tribo dos Aché Gatu no Paraguai, misteriosos índios caçadores e nômades que habitavam as florestas a oeste do rio Paraná, desconheciam a agricultura, eram adversários dos Guarani e, dizia-se, poderiam ser canibais. Estudo profundo e afetuoso dos costumes e da visão de mundo desse povo, Crônica dos índios Guayaki tem uma tal qualidade literária que levou o escritor Paul Auster, tradutor do volume para o inglês, a registrar: “É impossível não gostar deste livro”. |
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