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A novela no início do Renascimento
Itália e França
Erich Auerbach
Coordenação editorial, revisão técnica e posfácio de Leopoldo Waizbort
Prefácio de Fritz Schalk
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Publicado pela primeira vez em 1921, A novela no início do Renascimento marca a estreia de Erich Auerbach (1892-1957), autor de Mimesis, na crítica literária, abrindo caminho para uma obra em que está contemplado todo o arco da literatura ocidental. Privilegiando sobretudo o Decameron de Boccaccio (século XIV), após Dante “juntar novamente mundo e destino”, Auerbach explica o momento em que as narrativas medievais, vinculadas à Bíblia e ao sagrado, dão lugar a uma nova forma de literatura — mais aristocrática na Itália e mais burguesa na França —, mostrando homens e mulheres enredados nos acontecimentos, prazeres e dores do mundo terreno. |
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Dante como poeta do mundo terreno
Erich Auerbach
Coordenação editorial e revisão técnica de Leopoldo Waizbort
Posfácio de Patrícia Reis
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O presente estudo, Dante como poeta do mundo terreno, de 1929, é uma síntese extraordinária da Divina comédia, uma das obras centrais da literatura ocidental. Erich Auerbach, autor de Mimesis, sustenta que não é possível compreendermos a Comédia sem a Summa Theologica de Tomás de Aquino, obra que sistematizou a doutrina dos primeiros Padres da Igreja, na qual a Verdade divina manifesta-se historicamente no mundo terreno. A grande proeza do poeta florentino, segundo Auerbach, foi justamente a de ser o primeiro autor a dar forma literária a essa concepção cristã. Completam o volume uma pequena autobiografia escrita por Auerbach em 1929, quando candidatou-se a professor em Marburg, e um alentado posfácio de Patrícia Reis, em que ela mapeia as correntes intelectuais alemãs da época e a recepção da obra de Dante em meio à ascensão do nazifascismo. |
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Figura
Erich Auerbach
Organização e prefácio de Leopoldo Waizbort
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Figura, publicado em 1938, é um ensaio fundamental de Erich Auerbach, um dos maiores críticos literários do século XX. Nele, seu autor percorre ao longo de um milênio a formação do modo de interpretação figural, que confere sentido às relações entre o Velho e o Novo Testamento, alcançando inclusive a Antiguidade greco-romana. Para essa maneira de pensar, Adão e Moisés deixam de ser personagens da história do povo judeu e passam a figuras que anunciam a vinda de Jesus Cristo, unificando passado e presente — visão que predominou em toda a Idade Média e tem sua suma na Comédia de Dante. O presente volume, organizado e prefaciado por Leopoldo Waizbort, traz uma nova tradução do ensaio, direta do alemão, e sete estudos correlatos de Auerbach, redigidos entre as décadas de 1920 e 1950, que demonstram a centralidade do tema na obra do autor de Mimesis. |
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