O escritor, dramaturgo e poeta Hans Christian Andersen nasceu em Odense, na Dinamarca, em 1805. O pai, embora humilde e sem instrução, estimulou a imaginação do filho construindo para ele um teatro de fantoches e lendo histórias de La Fontaine, Shakespeare, Holberg e outros. Depois da morte do pai, em 1816, a mãe casou-se novamente e, algum tempo depois, permitiu que o filho, então com 14 anos, partisse para Copenhague, onde pretendia tornar-se artista. Começou pelo palco, mas seu desempenho como ator, dançarino e cantor não obteve destaque. Nesse momento, um golpe de sorte mudou sua vida: escreveu uma peça de teatro, o que levou um dos diretores do Teatro Real, Jonas Collin, a concluir que a verdadeira vocação do jovem era a literatura. Decidido a apoiá-lo, obteve um auxílio financeiro do rei Frederik VI para que o rapaz desenvolvesse seus estudos. Em 1928 ingressou na Universidade de Copenhague e publicou o relato Um passeio desde o canal de Holmen até a ponta leste da ilha de Amager, que anunciou o sucesso que se confirmaria com o primeiro romance, O improvisador, escrito em 1835 e logo seguido por duas coletâneas de histórias infantis, com o título genérico de Contos para crianças. A partir daí, sua fama só cresceu. Em pouco tempo o escritor era reconhecido no cenário europeu como um mestre da literatura infantil. Entre 1835 e 1872, seriam 150 eventyr, palavra dinamarquesa para contos e histórias. Hans Christian Andersen morreu solteiro e sem filhos em 1875, aos 70 anos de idade, em Copenhague. |
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