Marion Dönhoff

Escritas pela grande dama do jornalismo alemão, a condessa Marion Dönhoff, estas memórias apresentam de maneira extremamente perspicaz o cotidiano de uma família da alta aristocracia da Prússia Oriental no início do século XX. Ao mesmo tempo, revelam o modo como se estruturavam os códigos de conduta aristocráticos que seriam rompidos, de uma hora para outra, com o início da Segunda Guerra Mundial. Marion Dönhoff nasceu e cresceu no castelo de Friedrichstein, na Prússia Oriental, em 1909. Em plena Segunda Guerra Mundial, participa de uma tentativa fracassada de assassinar Hitler - interrogada pela Gestapo, é posta em liberdade enquanto vários de seus companheiros são executados. Sob a invasão das tropas soviéticas, deixa a Prússia em janeiro de 1945, numa jornada impressionante, narrada nas páginas finais deste livro. Em 1946, une-se ao grupo que funda o semanário Die Zeit, onde trabalhará por mais de 50 anos, transformando-o num dos jornais mais influentes da Europa. Recebeu vários prêmios - entres eles, o prestigioso Prêmio da Paz, da Associação dos Livreiros Alemães - e faleceu em março de 2002, aos 92 anos.

Sombras na relva Karen Blixen

Setenta e seis anos de minha vida Hjalmar Schacht

Paisagens da memória Autobiografia de uma sobrevivente do Holocausto Ruth Klüger