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Guerra — I
Ofensiva paraguaia e reação aliada novembro de 1864 a março de 1866
Romance
Beatriz Bracher
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Guerra — I é o primeiro romance de uma trilogia que se passa durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Acompanhamos aqui o avanço do exército de Solano López sobre fortes e vilas em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, provocando a reação de Brasil, Argentina e Uruguai, unidos na Tríplice Aliança, e longas marchas para o front de brasileiros alistados em todos os cantos do país. De forma extremamente original, tudo é narrado pela voz de combatentes que deixaram seu testemunho em cartas, relatórios, memórias e diários cujos fragmentos foram selecionados pela autora, desde notáveis como Osório, Tamandaré, Rebouças e Taunay, a médicos, oficiais e soldados rasos hoje desconhecidos. “Nenhuma palavra nesse romance é minha”, diz a premiada escritora Beatriz Bracher neste livro fora do comum, onde, por não haver outros pontos de vista, vivemos o detalhe, o que está perto, o desconhecimento do todo. Assim, Guerra não explica a guerra, ele é a guerra em primeira pessoa. |
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Anatomia do Paraíso
Beatriz Bracher
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Novo romance de Beatriz Bracher, Anatomia do Paraíso traz a história de um jovem estudante de classe média que escreve uma dissertação de mestrado sobre o Paraíso perdido (1667), poema épico de John Milton que narra a queda do homem e a expulsão de Adão e Eva do Paraíso. A história se desenvolve simultaneamente em vários planos: o dia a dia do estudante, Félix; suas reflexões sobre a obra de Milton; a dura vida de Vanda, vizinha de Félix, que se divide entre trabalho, estudo e os cuidados com a irmã mais nova; e o delicado processo de amadurecimento desta última, a adolescente Maria Joana. Narrativa densa, por vezes vertiginosa, e de alta carga dramática, na medida em que as trajetórias dos personagens vão se cruzando e os temas do Paraíso perdido - sexo, violência, pecado, culpa, traição, morte e redenção - ganham vida nas experiências de cada um. |
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Garimpo
Beatriz Bracher
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Reunião dos contos mais recentes de Beatriz Bracher, escritos entre 2009 e 2012, Garimpo traz nove textos que levam mais adiante as experimentações formais e o lirismo característicos da premiada autora de Antônio e Meu amor. De uma conversa de chat, em "Michel e Flora", até o conto mais longo que dá título ao livro, escrito como anotações de um diário, passando pelo esboço de roteiro em "Para um filme de amor", as narrativas compõem um projeto literário que busca, conforme a definição de Ricardo Lísias, "iluminar as brechas da linguagem através de inquietações históricas e do mergulho íntimo nas personagens". |
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