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Pierre Clastres  

Pierre Clastres nasceu em Paris, em 1934. Formou-se em filosofia na Sorbonne em 1957, e durante os anos de licenciatura se orientou para a etnologia, frequentando seminários de Claude Lévi-Strauss e Alfred Métraux. Nos anos 1960 realizou missões etnológicas entre diferentes tribos indígenas no Paraguai: os Guayaki, ou Aché, em 1963, os Guarani em 1965, e os Chulupi em 1966 e 1968. Em 1966, um ano após seu doutorado, tornou-se membro do Laboratório de Antropologia Social do CNRS, em Paris, dirigido por Lévi-Strauss, onde permaneceu até 1974. Passou ainda breves temporadas com os Yanomami, na Amazônia venezuelana, em 1970, e com os Guarani, no Brasil, em 1974. Em 1975 tornou-se directeur d’études da École Pratique des Hautes Études, 5ª seção, em Paris. Faleceu em um acidente automobilístico em 1977, em Gabriac, no sul da França. Publicou os seguintes livros: Chronique des indiens Guayaki (1972, baseado em sua tese de doutoramento defendida em 1965), La société contre l’État (1974), Le grand parler (1974) e Archéologie de la violence (1977). Postumamente foram publicados os volumes Recherches d’anthropologie politique (1980) e Mythologie des indiens Chulupi (1992).

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Mitologia dos índios Chulupi

Pierre Clastres
Organização de Michel Cartry e Hélène Clastres

Tradução de Ian Packer
Posfácio de Beatriz Perrone-Moisés
 

Publicado pela primeira vez no Brasil, Mitologia dos índios Chulupi é fruto de um trabalho de campo realizado por Pierre Clastres no Chaco paraguaio em 1966, durante o qual registrou um precioso conjunto de 73 mitos. Com a morte do autor, hoje considerado um dos maiores nomes da antropologia moderna, esta pesquisa permaneceu inédita até sua publicação na França por Michel Cartry e Hélène Clastres. Além dos mitos, o livro reúne uma descrição geográfica do Gran Chaco, de inegável valor documental e literário, documentos etnográficos produzidos em campo, narrativas de guerra dos Chulupi e uma belíssima homenagem a Alfred Métraux, precursor de Clastres na antropologia ameríndia. O volume inclui ainda um posfácio de Beatriz Perrone-Moisés, escrito especialmente para esta edição.

no prelo
R$ 68,00
 
Crônica dos índios Guayaki
O que sabem os Aché, caçadores nômades do Paraguai

Pierre Clastres

Tradução de Tânia Stolze e Janice Caiafa
 
Este é o primeiro livro de Pierre Clastres (1934-1977), autor de A sociedade contra o Estado, obra que revolucionou os estudos de antropologia ao tomar a perspectiva indígena como foco para se constituir uma nova filosofia política. Lançado em 1972, traz o resultado de sua vivência de quase um ano junto à tribo dos Aché Gatu no Paraguai, misteriosos índios caçadores e nômades que habitavam as florestas a oeste do rio Paraná, desconheciam a agricultura, eram adversários dos Guarani e, dizia-se, poderiam ser canibais. Estudo profundo e afetuoso dos costumes e da visão de mundo desse povo, Crônica dos índios Guayaki tem uma tal qualidade literária que levou o escritor Paul Auster, tradutor do volume para o inglês, a registrar: “É impossível não gostar deste livro”.
R$ 81,00

 
     
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