O que os cegos estão sonhando?
com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945) e texto final de Leda Cartum
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Noemi Jaffe
Projeto apoiado pelo Programa Petrobras Cultural
240 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-502-6
2012
- 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Em abril de 1945, cerca de um ano após ser presa pelos nazistas e enviada como prisioneira para Auschwitz, Lili Jaffe (cujo nome de solteira era Lili Stern) foi salva pela Cruz Vermelha e levada à Suécia. Lá, ela anotou num diário os principais acontecimentos por que havia passado: a captura pelos alemães, o cotidiano no campo, as transferências para outros locais de trabalho, mas também a experiência da libertação, a saudade dos pais e a redescoberta da feminilidade.
Esse diário - hoje depositado no Museu do Holocausto em Jerusalém e que, traduzido diretamente do sérvio, tem aqui sua primeira publicação mundial - foi o ponto de partida para este livro absolutamente incomum, escrito e organizado por Noemi Jaffe. Em O que os cegos estão sonhando?, três gerações de mulheres da mesma família se debruçam sobre o horror de Auschwitz, no impulso - tão imprescindível quanto vão - de, como observa Jeanne Marie Gagnebin, tecer um agasalho "contra a brutalidade do real".
Sobre a autora
Noemi Jaffe nasceu em São Paulo, em 1962. É escritora, doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo e atua como crítica literária dos jornais Folha de S. Paulo e Valor Econômico, onde também mantém a coluna mensal "Leituras Amadoras". Em 2010, organizou o volume Melhores poemas, de Arnaldo Antunes. De sua autoria publicou, entre outros, os livros Todas as coisas pequenas (Hedra, 2005), Quando nada está acontecendo (Martins, 2011) e A verdadeira história do alfabeto (Companhia das Letras, 2012).
Veja também
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