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Bruno Schulz  
Bruno Schulz nasceu em 1892 em Drohobycz, pequena cidade na região da Galícia, então parte do Império Austro-Húngaro. Em 1910 ingressa na Escola Politécnica de Lvov, e depois na Universidade de Viena, locais onde estuda arquitetura. A partir de 1921 ocupa o cargo de professor de desenho e de artes e ofícios no Ginásio de Drohobycz, época em que direciona seu interesse à pintura e ao desenho. Trabalhando em gravuras com a técnica do cliché-verre, publica o Livro da Idolatria em 1922 e participa de exposições coletivas em Varsóvia, Cracóvia, Lvov e Vilna. No início de 1934 dá-se a sua estreia literária com a publicação do livro de contos Lojas de canela. Com ele Schulz ganha reconhecimento imediato e passa a exercer também o ofício de escritor. Escreve resenhas literárias e ensaios, faz algumas tentativas de traduzir sua obra para outras línguas, e logo começam a aparecer em revistas literárias os contos que viriam a compor seu segundo livro, Sanatório sob o signo da clepsidra, lançado em 1937. Em 1938 recebe o prestigioso Laurel de Ouro da Academia Polonesa de Literatura. A partir de 1939 Drohobycz é ocupada pelos alemães, depois pelos russos, quando passa a integrar a República Socialista Soviética da Ucrânia, e depois novamente pelos alemães, em julho de 1941. Em 19 de novembro de 1942, Bruno Schulz foi assassinado no meio da rua por um oficial alemão, inimigo de outro oficial para o qual o autor trabalhava.
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Sanatório sob o signo da clepsidra

Bruno Schulz

Tradução de Henryk Siewierski
Posfácio de Danilo Hora
 

Publicado em 1937, Sanatório sob o signo da clepsidra é o segundo e último livro do prosador e artista gráfico Bruno Schulz (1892-1942), um dos escritores mais originais do século XX, que teve sua carreira interrompida pela barbárie nazista. Nos treze contos de Sanatório, Schulz dá continuação ao projeto artístico iniciado em Lojas de canela (1934), uma tentativa de elevar o cotidiano mais banal — memórias de uma infância pacata numa cidadezinha provinciana — à categoria do mito, utilizando uma prosa densa, atravessada por vislumbres surrealistas e rica em metáforas imprevisíveis. Neste livro, além de uma versão revista da belíssima tradução de Henryk Siewierski, vertida fielmente do original polonês, o leitor encontrará dois textos inéditos de Bruno Schulz: o ensaio “A mitificação do real”, síntese e manifesto de toda a sua produção artística, e “Úndula”, o primeiro conto publicado pelo escritor, descoberto apenas em 2019.

R$ 76,00
 
Lojas de canela
e outras narrativas

Bruno Schulz

Tradução de Henryk Siewierski
Posfácio de Angelo Maria Ripellino
 
O autor polonês Bruno Schulz (1892-1942) criou a sua breve e deslumbrante obra literária em pouco mais de uma década, quando teve a sua vida tragicamente interrompida pela barbárie nazista. Em sua pequena cidade na Europa Central, Drohobycz, escreveu dois ciclos de contos, que alcançariam a admiração de nomes como Witold Gombrowicz, Czesław Miłosz, John Updike e Philip Roth. O presente volume traz o livro de estreia do autor, Lojas de canela, publicado em 1934, incluindo cinco contos adicionais que não figuram em sua segunda obra, Sanatório sob o signo da clepsidra - entre eles, um texto inédito em português, "A primavera" -, e se encerra com um posfácio do eslavista italiano Angelo Maria Ripellino, que lê a obra de Schulz à luz dos seus pares poloneses e das vanguardas europeias, relacionando a "exuberância irrefreável" de sua prosa com as tendências estéticas da art nouveau e do modernismo.
R$ 72,00

 
     
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