56 p. - 13.5 x 18 cm
ISBN 85-7326-348-2
Poucos autores na literatura mundial conseguiram dar voz a seus personagens animais de forma tão convincente e poética como Rudyard Kipling (1865-1936).
Neste conto que se passa na Índia tropical, um pequeno mangusto trava sozinho um combate de vida ou morte contra um perigoso casal de cobras najas.
Traduzida com encanto por Tatiana Belinky, a saga de Rikki-tikki-tavi é uma história inesquecível de coragem e lealdade, dessas que permanecem na mente dos leitores por várias gerações.
Tatiana Belinky nasceu na cidade de São Petersburgo, na Rússia, em 1919, e mudou-se com os pais para Riga, capital da Letônia, aos dois anos de idade. Em 1929, a família transferiu-se para o Brasil, instalando-se em São Paulo, onde, após cursar o ginásio no Mackenzie, Tatiana estudou Línguas e Filosofia. Em 1940, casou-se com o médico psiquiatra e educador Júlio Gouveia. Juntos os dois seriam responsáveis por várias iniciativas culturais pioneiras na cidade e no país, como a fundação do Teatro-Escola de São Paulo em 1948, as experiências de teleteatro na década de 1950 e 1960 (quando chegou a fazer roteiros de mais de mil obras clássicas da literatura e da dramaturgia) ou, ainda, a criação da primeira adaptação televisiva da obra de Monteiro Lobato, O Sítio do Pica-Pau Amarelo. Paralelamente a sua carreira como autora infantil, com mais de 130 livros publicados e alguns dos mais importantes prêmios literários do país, Tatiana desenvolveu uma sólida trajetória como tradutora, vertendo com extrema qualidade obras clássicas e contemporâneas de língua inglesa, alemã, mas sobretudo de sua amada literatura russa, como Almas mortas, de Gógol, A morte de Ivan Ilitch, de Tolstói, e inúmeros poemas, contos e novelas de autores como Púchkin, Leskov, Turguêniev, Górki, Tchekhov e outros. Faleceu em São Paulo, em 2013, aos 94 anos de idade.