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Viva!

 

Patrick Deville

Tradução de Marília Scalzo
Projeto gráfico de Raul Loureiro

Apresentação de
Alberto Manguel


208 p. - 15 x 22,5 cm
ISBN 978-85-7326-649-8
2016 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

No final da década de 1930, o México converte-se em porto seguro para levas e mais levas de exilados sem nome. São russos, alemães, italianos, espanhóis, gente de muitas nacionalidades e convicções políticas, fugindo da onda totalitária que varre o Velho Mundo. Uma figura, porém, não tem como aspirar ao anonimato: ao desembarcar em Tampico, em janeiro de 1937, Léon Trótski sabe que não está a salvo, que não há maneira de desligar a máquina infernal que acabará por abatê-lo. Neste formidável "romance sem ficção", Patrick Deville faz a crônica dos três anos que restam ao revolucionário russo. Por suas páginas, desfila um cortejo de figuras que a presença de Trótski imanta e radicaliza: Diego Rivera e Frida Kahlo, Victor Serge e André Breton, David Alfaro Siqueiros e Ramón Mercader - sem falar em B. Traven, o enigmático autor de O tesouro de Sierra Madre, e sem esquecer de Malcolm Lowry, jovem escritor que chega ao México no mesmo ano, sonhando em revolucionar a prosa poética e que reservará a Trótski um papel decisivo nos momentos finais de À sombra do vulcão. Com paixão e minúcia, Deville retraça o curso dessas "vidas paralelas" que se cruzam e se perdem no labirinto da história e da geografia, à sombra da guerra mundial que se aproxima. A cada capítulo, o giro de Viva! se acelera, as traições e as mortes se sucedem, a história vai ganhando ares de dança macabra, que a Segunda Guerra Mundial leva a uma negra apoteose. Mas Deville não quer dar a última palavra à derrota: no curso de suas vidas meteóricas, os personagens de Viva! terão lançado um facho de luz inconformista sobre este mundo - é o bastante para que sigamos seu percurso com toda atenção.


Sobre o autor
Patrick Deville nasceu em Saint-Brévin, na Bretanha, em 1957 , e vive em Paris. Formado em Letras e Filosofia, viajante contumaz, partiu ainda jovem para o estrangeiro, ocupando postos de adido e professor no Golfo Pérsico, na África e em Cuba. Estreou com Cordon bleu (1987) e Longue vue (1988), seguidos de três outros romances, sempre publicados pela prestigiosa Éditions de Minuit. Em 2001, fundou em Saint-Nazaire a Maison des Écrivains Étrangers et des Traducteurs (MEET). Em 2004, agora a bordo das Éditions du Seuil, a obra narrativa de Deville toma novo rumo com a publicação de Pura vida: Vie & mort de William Walker. O livro inaugura uma série de "romances sem ficção" que investigam o destino das utopias e esperanças modernas nas mais diversas partes do mundo: La Tentation des armes à feu (2006), Équatoria (2009), Kampuchéa (2011), Peste & Choléra (2012) e Viva! (2014).



Sobre a tradutora
Marília Scalzo nasceu em São Paulo, em 1960. Após estudos de letras e jornalismo, lecionou na Aliança Francesa e trabalhou como jornalista na Folha de S. Paulo e na editora Abril. É autora, entre outros, de Uma história de amor à música (São Paulo, Bei, 2012), em parceria com Celso Nucci. Além de Somos todos canibais, traduziu para a coleção Fábula os romances Viva! (2016) e Peste e cólera (2017), de Patrick Deville. Sua tradução mais recente é Samarcanda, de Amin Maalouf, publicada em 2021 pela editora Tabla.


Veja também
14
O sermão sobre a queda de Roma
Peste e cólera

 


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