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04/10/2018 Acabam de ser anunciados os finalistas do prêmio Jabuti. Na categoria Poesia, destacou-se a obra Qvasi: segundo caderno, de Edimilson de Almeida, ensaísta e poeta de prolífica produção. Nó páreo de Tradução, por sua vez, Trajano Vieira concorre à estatueta por sua tradução de Alexandra, clássico de Lícofron. Edimilson de Almeida Pereira qvasi: segundo caderno 152 p. 14 x 21 cm ISBN 978-85-7326-668-9 R$ 43,00 Com vários livros publicados nos últimos trinta anos, Edimilson de Almeida Pereira é uma das principais vozes da poesia brasileira contemporânea. Este qvasi (do latim "como se", de onde vem o português "quase") reúne as principais vertentes de sua pesquisa poética e intelectual: literatura, antropologia, cultura popular e religiosidade. A partir de suas andanças e estudos pelo interior mineiro, o ouvido do poeta recolhe falas e falares para dar voz a seres e coisas que nem sempre têm vez nas folhas dos livros: seja um morcego, um morro ou um andarilho. Sagrado e profano, passado e presente, dito e ouvido se condensam em poemas tão cortantes quanto precisos, cuja secura é fruto da mais fina maturação. "NÃO, pedra ang/ ular dos sem PALAVRA." Alexandra Lícofron Tradução de Trajano Vieira Edição bilíngue 216 p. 14 x 21 cm ISBN 978-85-7326-675-7 R$ 49,00 Alexandra é a única obra de Lícofron que chegou até nós. O autor foi um dos sete poetas da plêiade helenística e trabalhou na Biblioteca de Alexandria no reinado de Ptolomeu II (285-246 a.C.). Neste poema épico, elaborado sob a forma de um monólogo trágico, Alexandra (isto é, Cassandra) profetiza quase mil anos de história, da queda de Troia até a fundação de Roma e as conquistas de Alexandre - antecipando a Eneida de Virgílio e incluindo um reconto da Odisseia de Homero. Cassandra fora amaldiçoada por Apolo, que fez com que ninguém acreditasse em seus vaticínios. Assim, o poema traz uma linguagem elíptica, repleta de neologismos e alusões enigmáticas, que tem desafiado os estudiosos desde a Antiguidade e conquistado a admiração de muitos escritores, de Mallarmé a Celan, de Marguerite Yourcenar a Paul Auster. Realizada por Trajano Vieira, que procurou recriar a fina tessitura poética do original, esta é a primeira tradução da obra para o português. O volume, bilíngue, traz ainda notas e um índice de nomes que ajudam o leitor a acompanhar os vários mitos e personagens referidos no texto.
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