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26/08/2020 No dia 25 de agosto, o Prêmio Oceanos divulgou as 54 obras semifinalistas, entre as quais concorre Tudo pronto para o fim do mundo, de Bruno Brum. Esta edição do Oceanos recebeu 1.872 inscrições, de livros publicados em língua portuguesa, por autores de 11 nacionalidades. Entre os trabalhos selecionados há livros de poesia, romances e coletâneas de contos e de crônicas. Todas as produções concorrem entre si, uma vez que o Oceanos não faz distinção entre os gêneros literários. Os três livros vencedores serão anunciados em dezembro de 2020. Tudo pronto para o fim do mundo Bruno Brum Coleção Poesia 80 p. - 14 x 21 cm ISBN 978-85-7326-727-3 2019 - 1ª edição Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Tudo pronto para o fim do mundo, quarto livro do poeta mineiro Bruno Brum, não poderia estar mais em sintonia com os dias atuais. É de um desencanto profundo com as formas assumidas pela vida contemporânea que nascem estes poemas, ainda que perpassados de humor e, por vezes, de uma réstia de lirismo ou ternura. Escancarando a futilidade das mídias sociais, denunciando a promiscuidade entre arte e mercado, zombando da linguagem publicitária e dos lugares-comuns da auto-ajuda, ou ainda contemplando uma árvore de Natal tombada no estacionamento de um shopping center (símile intranscendente do "Cacto" de Manuel Bandeira), vai-se elaborando um verdadeiro recenseamento de fracassos, do qual o eu lírico, aliás, não se exime. Não há heróis aqui. Iconoclasta, perspicaz, cínica e melancólica, a poesia de Bruno Brum se move como o personagem de seu "Porcossauro" — um dos poemas-síntese do livro, que evoca, ao menos por contraste, o "Elefante" de Drummond —, misto de porco e dinossauro que vagueia, cabisbaixo e pensativo, por um mundo em vias de extinção: "Não há para onde ir, conclui, atravessando a rua". Sobre o autor Bruno Brum nasceu em Belo Horizonte, em 1981. É poeta e designer gráfico. Publicou os livros Mínima ideia (2004), Cada (2007) e Mastodontes na sala de espera (2011, vencedor do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, na categoria Poesia, em 2010). Tem trabalhos publicados em periódicos e antologias no México, na Argentina, no Peru, no Paraguai, na Espanha e nos EUA. Em 2018, a Antônima Cia de Dança apresentou em São Paulo o espetáculo Isso ainda não nos leva a nada, inspirado no seu livro Mastodontes na sala de espera. Vive em São Paulo desde 2012.
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