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Coleção: Poesia  
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Cabeça de galinha no chão de cimento

Ricardo Domeneck

 

Com uma dezena de livros publicados no Brasil, antologias na Holanda e na Alemanha, Ricardo Domeneck, é uma das vozes mais autênticas da poesia brasileira contemporânea e uma referência na lírica amorosa homoerótica. Cabeça de galinha no chão de cimento aprofunda outra senda de sua produção: a do retorno às origens, aos ancestrais, às memórias da infância e adolescência no interior, numa tentativa de compreensão de seu lugar e de seu estar no mundo. Nesse exercício psicanalítico e antropológico, vêm à tona conflitos e traumas, bem como elos e intuições poderosas, que aqui se desdobram numa lírica dos afetos e da alteridade — seja em relação aos antepassados, a poetas de sua geração ou a outras espécies animais —, sempre atravessada pelo erotismo.

R$ 54,00
 
Coisa de mamíferos

João Mostazo

 

Coisa de mamíferos, segundo livro do poeta e dramaturgo João Mostazo, surpreende os leitores pela indagação feroz que move os seus versos. Neles o que está em jogo não é a expansão lírica do sujeito, mas sim a escavação do enigma que constitui a matéria mais íntima dos indivíduos: a própria consciência. Daí a presença recorrente, ao longo de todo o livro, de ossos, dentes e fósseis que cifram, talvez, a irredutibilidade do ato de pensar, combinando um impulso caótico de revolta, um nítido desejo de ordem e uma inquietação de fundo apocalíptico para explorar um território pouco comum na poesia brasileira contemporânea.

R$ 51,00

 
Seu dedo é flor de lótus
Poemas de amor do Antigo Egito

Guilherme Gontijo Flores

 

Em Seu dedo é flor de lótus, o poeta Guilherme Gontijo Flores reimagina e reinventa em nossa língua, de forma extremamente pessoal, 53 poemas e 12 fragmentos que formam o corpus de toda a poesia amorosa do Antigo Egito que sobreviveu até os nossos dias.

Anônimos e compostos entre os séculos XIII e XI a.C., estes versos foram transcritos da linguagem hieroglífica, que não registra vogais, e seu caráter lacunar leva os estudiosos a uma série de conjecturas que confrontam a própria ideia de um texto original. Esta e outras questões são abordadas em um alentado posfácio, em que o autor — recuperando proposições de Jacques Derrida, Pascal Quignard e Henri Meschonnic — discute o processo de recriação destes belos poemas.

 

R$ 62,00

     
Melro

Edimilson de Almeida Pereira

 
Seja no ensaio, na prosa ou na poesia, Edimilson de Almeida Pereira vem criando uma obra que propõe a cada passo formas inéditas de pensar e expressar algumas das questões mais prementes do nosso tempo. Não é diferente o caso de Melro, que, ao lado de Relva (2015) e Guelras (2016), compõe a trilogia Melancolia, nascida no contexto agônico que tomou o Brasil e o mundo de 2014 para cá. Numa dicção que ecoa, por vezes, a melhor poesia social de Drummond, conversando com figuras como Davi Kopenawa, Wole Soyinka, Dylan Thomas, James Baldwin e Carlos de Assumpção, Melro configura uma “poética do exílio” que busca, segundo Fabio Cesar Alves, “salvar os vestígios de uma existência em retração”.
R$ 51,00
 
Alma corsária

Claudia Roquette-Pinto

 
Alma corsária é o novo livro de uma das principais poetas contemporâneas brasileiras, Claudia Roquette-Pinto, que retorna à poesia após o elogiado Margem de manobra, de 2005. Com 58 poemas organizados em seis seções, “Alma corsária”, “Na estrada”, “As horas nuas”, “Poemas do Rio”, “Escritos da pandemia” e “Resumo da ópera”, a obra reafirma uma percepção de mundo intensa e singular, em que o impulso de liberdade, de quem se arrisca continuamente a ir além das próprias fronteiras, se depara, tantas vezes, com forças contrárias: saltos no vazio, banalidade do real, horror da pandemia e a passagem das horas que deixa marcas no corpo e na consciência.
R$ 57,00

 
Robinson Crusoé e seus amigos

Leonardo Gandolfi

 
Novo livro de poemas de Leonardo Gandolfi, Robinson Crusoé e seus amigos reserva uma surpresa aos leitores. Por um efeito de looping da linguagem — mas também pelo coro de vozes, histórias, referências e personagens que o autor sabiamente instalou no coração desta obra —, a voz que lê um poema é também lida por ele. Entramos assim num território de instabilidades (qualquer semelhança com o século XXI não é mera coincidência) em que as certezas se desestabilizam e as expectativas se alteram. O surpreendente, porém, é que o caos resultante não suprime os afetos, mas antes reafirma sua necessidade — como se nota no excepcional poema de abertura, que dá título ao volume.
R$ 53,00

     
Ar-reverso
(Atemwende)

Paul Celan

Edição bilíngue
 
Ar-reverso (Atemwende, 1967) é, como observou Paul Celan, “a coisa mais densa que já escrevi, e também a mais inapreensível”. Escrito entre 1963 e 1965, o livro dialoga com seu famoso discurso O meridiano, de 1960, onde o autor usa pela primeira vez o termo com que nomeará a obra: “Poesia: pode significar um ar-reverso”. Poeta judeu que sofreu na própria pele a barbárie da Shoah, Celan respondeu como nenhum outro ao desafio de “fazer poesia depois de Auschwitz”, reinventando poeticamente a língua de seus algozes para escavar nela uma realidade própria e redentora — uma proposta criativa a que o tradutor Guilherme Gontijo Flores respondeu, nesta edição bilíngue, com raro rigor e inventividade.
R$ 68,00
 
Poesia reunida (1968-2021)

Leonardo Fróes

Apresentação de Cide Piquet
 
Morando desde os anos 1970 num sítio na região de Petrópolis, no Rio, e dedicando-se ao cultivo da terra, à poesia e à tradução, Leonardo Fróes criou uma obra poética única em nossa literatura. Esta Poesia reunida abarca toda a sua produção, desde seu livro de estreia, Língua franca (1968), até o inédito A pandemônia e outros poemas (2021). De entremeio, pérolas como Sibilitz (1981), que o poeta João Cabral de Melo Neto considerou “de primeira água”, Argumentos invisíveis (1995), pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti, ou o depurado Chinês com sono (2005). A cada livro, Fróes vem maturando sua obra e se afirmando — há tempos — como um dos nossos maiores poetas, lido e celebrado por sucessivas gerações.
R$ 107,00

 
A rosa de ninguém
(Die Niemandsrose)

Paul Celan

Edição bilíngue
 
A rosa de ninguém, publicado originalmente em 1963, é um dos principais livros de Paul Celan (1920-1970), escritor cuja vida e obra foram profundamente marcadas pela experiência da Shoah e que é hoje reconhecido como um dos poetas mais importantes de língua alemã. Mais divulgado entre nós através de antologias, aqui o leitor brasileiro terá a oportunidade de encontrar um livro inteiramente concebido pelo autor, com as sequências de poemas e reverberações entre eles formando um todo maior que as partes. Nesta edição bilíngue, testemunhamos a força de sua poesia de resistência e afirmação radical da vida, aqui belamente recriada na tradução de Mauricio Mendonça Cardozo.
R$ 65,00

     
Poesia +
(antologia 1985-2019)

Edimilson de Almeida Pereira

 
Poesia + reúne quase duzentos poemas de Edimilson de Almeida Pereira, poeta e ensaísta, pesquisador das culturas populares e afrodescendentes e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora. Esta antologia, organizada pelo próprio autor em oito blocos temáticos (incluindo 34 poemas inéditos), atesta de maneira decisiva a singularidade de um percurso poético que dialoga com linhas centrais do modernismo brasileiro mas também, com uma força raras vezes vista entre nós, incorpora vozes historicamente silenciadas e formas extremamente originais de ver/pensar o mundo, nas quais a carga de ancestralidade e o poder de invenção contemporâneo convivem e se renovam mutuamente.
R$ 89,00
 
Tudo pronto para o fim do mundo

Bruno Brum

 
Tudo pronto para o fim do mundo, quarto livro do poeta mineiro Bruno Brum, não poderia estar mais em sintonia com os dias atuais. É de um desencanto profundo com as formas assumidas pela vida contemporânea que nascem estes poemas, ainda que perpassados de humor e, por vezes, de uma réstia de lirismo ou ternura. Iconoclasta, perspicaz, cínica e melancólica, a poesia de Bruno Brum se move como o personagem de seu "Porcossauro" - um dos poemas-síntese do livro -, misto de porco e dinossauro que vagueia, cabisbaixo e pensativo, por um mundo em vias de extinção: "Não há para onde ir, conclui, atravessando a rua".
R$ 51,00

 
Só para maiores de cem anos
antologia (anti)poética

Nicanor Parra

Tradução de Joana Barossi e Cide Piquet
Edição bilíngue
 
Nicanor Parra (1914-2018) foi um dos principais poetas chilenos do século XX e para muitos, como o crítico Harold Bloom, um dos maiores poetas do Ocidente. Desde 1954, quando lançou Poemas e antipoemas e criou a "antipoesia" (com uma linguagem próxima àquela falada nas ruas, irônica e provocadora), até 2018, quando faleceu aos 103 anos, Parra nunca deixou de escrever e publicar, reinventando-se a cada geração, com uma obra que revolucionou a literatura de seu país e influenciou autores em todo o mundo, de Ferlinghetti a Roberto Bolaño. Só para maiores de cem anos é a primeira grande antologia de Parra publicada no Brasil, em edição bilíngue, e reúne 75 poemas de seus principais livros, selecionados e traduzidos por Joana Barossi e Cide Piquet.
R$ 78,00

     
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