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Caramurus negros: a revolta dos escravos de Carrancas — Minas Gerais (1833)

 

Chão Editora

256 p. - 15 x 21 cm
ISBN 978-65-80341-38-2
2025 - 1ª edição

Em 13 de maio de 1833, ocorreu no sul de Minas Gerais a insurreição escrava mais sangrenta do Sudeste do Império, em que morreram 33 pessoas — 21 escravizados, 9 membros da família Junqueira, 1 agregado e 2 “pessoas de cor”. Conhecido como a Revolta de Carrancas, o episódio resultou na maior condenação coletiva de escravizados à pena de morte da história da escravidão no país.

Caramurus negros: a revolta de escravos de Carrancas, com organização e posfácio do historiador Marcos Ferreira de Andrade, é fruto de mais de trinta anos de pesquisa. O livro contém a transcrição de parte dos autos do processo-crime da revolta e um posfácio que evidencia como as elites regionais e o próprio Estado imperial lidaram com os rebeldes insurgentes, resultando na maior condenação coletiva da história do Império.

Ao se autodenominarem “caramurus”, um dos agrupamentos políticos da época, os escravos rebelados afirmavam seu protagonismo político diante das identidades em disputa no período. Havia pouco mais de uma década o Brasil se tornara independente. As elites políticas e escravistas disputavam espaço na construção do Estado nacional com projetos distintos, muitas vezes conflitantes. Em várias províncias, essas fissuras estavam muito presentes. A revolta dos escravos de Carrancas deve ser compreendida dentro desse contexto mais amplo, de intensos conflitos e repressão militar. Ao trazer à tona parte da história e das lutas de personagens como Ventura Mina, André Crioulo, Antônio Benguela, Joaquim Mina, Antônio Rezende e tantos outros que os acompanharam (incluindo mulheres e crianças), Caramurus negros: a revolta de escravos de Carrancas permite compreender o cotidiano da escravidão, as relações que essas pessoas estabeleciam, as alianças, as hierarquias e as disputas na vivência em cativeiro e, em especial, os sonhos e projetos de liberdade que acalentavam. Ainda que pudessem imaginar as graves consequências de participar de uma insurreição e tenham sido derrotados e punidos de forma exemplar, os audazes e destemidos “caramurus negros” colocaram em prática seus projetos de liberdade no dia 13 de maio de 1833 e, assim, entraram para a história.

Os livros da Chão Editora são distribuídos com exclusividade pela Editora 34.


Sobre o organizador
Marcos Ferreira de Andrade nasceu em Lagoa Dourada (MG). Doutor em história pela Universidade Federal Fluminense, publicou livros, capítulos de livros e artigos relacionados à história da escravidão brasileira, especialmente sobre a revolta dos escravos de Carrancas. Desde 2008 é professor do curso de história da Universidade Federal de São João del-Rei.


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