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Flecha (histórias)
Matilde Campilho
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Imagine uma flecha disparada no princípio de tudo, e voando desde então por todos os tempos e lugares do mundo. Essa Flecha é o elemento que atravessa as mais de duzentas histórias deste livro. Crônicas de animais, de objetos, mas sobretudo de pessoas, reais ou fictícias; microcontos, écfrases, memórias, miniaturas: neste livro múltiplo e generoso, a autora de Jóquei firma novamente — desta vez em prosa — um pacto forte com a imaginação, prestando uma verdadeira homenagem à literatura, às artes visuais, e a todos os homens e mulheres que, desde que o mundo é mundo, tecem a cada dia a grande narrativa da vida com novas histórias.
Publicado em Portugal em 2020, Flecha chega ao Brasil em edição revista pela autora: algumas histórias saíram, duas novas entraram; incluiu-se ainda uma seção de imagens e outra de “Pistas”; e o ensaio que fechava o original agora abre o volume.
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Jóquei
Matilde Campilho
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O escritor é alguém que presta atenção ao mundo, disse Susan Sontag. O poeta talvez seja alguém que, ao prestar atenção, se espanta com o mundo e, sobretudo, consegue fazer a linguagem se espantar com ele - e dar saltos. Pois este Jóquei dá muitos saltos, a todo instante. São poemas em prosa, conversas por telefone, cartas para crianças, explosões de ternura. Passeando pelas ruas do Rio de Janeiro, perseguindo carros de bombeiro pelo Brooklyn ou contemplando ondas gigantes de um balcão, sopra deste livro - como disse o crítico Gustavo Rubim, saudando sua primeira edição (Lisboa, Tinta-da-China, 2014) - um "vento de pura selvageria". |
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