 |
 |
|
Hosana na sarjeta
Marcelo Mirisola
|
|
Na frente da lendária boate Kilt, em São Paulo, se inicia este novo romance de Marcelo Mirisola, trazendo as peripécias de um certo MM e sua relação com duas mulheres: Paulinha Denise, uma Capitu mareada, loira descolorida, com problemas de identidade, e Ariela, a "outra", Lolita casada, verdadeira mentira ambulante. Na trama, um diamante contrabandeado, um réveillon trash no Rio de Janeiro e a terrível maldição de uma cigana, endereçada ao protagonista: "Você nunca vai amar ninguém nessa vida". |
|
|
 |
|
Para quando formos melhores
Celeste Antunes
|
|
Com uma prosa ágil, inventiva e um timing perfeito para diálogos, Celeste Antunes retrata em seu livro de estreia o universo de disponibilidade incessante de cinco adolescentes - Sara, Fran, Lucas, Teo e Miguel -, às voltas com suas primeiras experiências afetivas, sexuais e também com drogas. Movendo-se entre o bar, a rua, a escola, o espaço da festa e o quarto, Para quando formos melhores capta de perto o cotidiano desses jovens, no qual se misturam o humor e a angústia existencial, com tamanha propriedade que, como observa Fabrício Corsaletti, "tem-se a impressão de que é a própria vida que transcorre diante de nossos olhos" |
|
|
|
|
Garimpo
Beatriz Bracher
|
|
Reunião dos contos mais recentes de Beatriz Bracher, escritos entre 2009 e 2012, Garimpo traz nove textos que levam mais adiante as experimentações formais e o lirismo característicos da premiada autora de Antônio e Meu amor. De uma conversa de chat, em "Michel e Flora", até o conto mais longo que dá título ao livro, escrito como anotações de um diário, passando pelo esboço de roteiro em "Para um filme de amor", as narrativas compõem um projeto literário que busca, conforme a definição de Ricardo Lísias, "iluminar as brechas da linguagem através de inquietações históricas e do mergulho íntimo nas personagens". |
|
 |