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Seu dedo é flor de lótus
Poemas de amor do Antigo Egito
Guilherme Gontijo Flores
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Em Seu dedo é flor de lótus, o poeta Guilherme Gontijo Flores reimagina e reinventa em nossa língua, de forma extremamente pessoal, 53 poemas e 12 fragmentos que formam o corpus de toda a poesia amorosa do Antigo Egito que sobreviveu até os nossos dias.
Anônimos e compostos entre os séculos XIII e XI a.C., estes versos foram transcritos da linguagem hieroglífica, que não registra vogais, e seu caráter lacunar leva os estudiosos a uma série de conjecturas que confrontam a própria ideia de um texto original. Esta e outras questões são abordadas em um alentado posfácio, em que o autor — recuperando proposições de Jacques Derrida, Pascal Quignard e Henri Meschonnic — discute o processo de recriação destes belos poemas.
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Melro
Edimilson de Almeida Pereira
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Seja no ensaio, na prosa ou na poesia, Edimilson de Almeida Pereira vem criando uma obra que propõe a cada passo formas inéditas de pensar e expressar algumas das questões mais prementes do nosso tempo. Não é diferente o caso de Melro, que, ao lado de Relva (2015) e Guelras (2016), compõe a trilogia Melancolia, nascida no contexto agônico que tomou o Brasil e o mundo de 2014 para cá. Numa dicção que ecoa, por vezes, a melhor poesia social de Drummond, conversando com figuras como Davi Kopenawa, Wole Soyinka, Dylan Thomas, James Baldwin e Carlos de Assumpção, Melro configura uma “poética do exílio” que busca, segundo Fabio Cesar Alves, “salvar os vestígios de uma existência em retração”. |
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Alma corsária
Claudia Roquette-Pinto
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Alma corsária é o novo livro de uma das principais poetas contemporâneas brasileiras, Claudia Roquette-Pinto, que retorna à poesia após o elogiado Margem de manobra, de 2005. Com 58 poemas organizados em seis seções, “Alma corsária”, “Na estrada”, “As horas nuas”, “Poemas do Rio”, “Escritos da pandemia” e “Resumo da ópera”, a obra reafirma uma percepção de mundo intensa e singular, em que o impulso de liberdade, de quem se arrisca continuamente a ir além das próprias fronteiras, se depara, tantas vezes, com forças contrárias: saltos no vazio, banalidade do real, horror da pandemia e a passagem das horas que deixa marcas no corpo e na consciência. |
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