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Odes
Horácio
Edição bilíngue
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Verdadeiro marco da lírica ocidental, as Odes de Horácio reúnem, em quatro livros, 103 poemas escritos em latim no século I a.C., obra monumental que viria a influenciar uma legião de autores na posteridade, de Petrarca a Fernando Pessoa, de Ronsard a Bertolt Brecht. Autor também de Sátiras, Epodos e Epístolas, além do Cântico Secular, Horácio resgatou em suas Odes, com graça e engenho, as variadas formas da poesia grega antiga e alexandrina, propondo uma filosofia de vida baseada tanto no estoicismo como no epicurismo, algo eternizado num dos versos mais famosos da história da literatura, o “Carpe diem” da ode I, 11. A presente edição, bilíngue, traz o conjunto completo das 103 odes de Horácio na inspirada tradução, fluente e musical, de Pedro Braga Falcão, que assina também a introdução e as notas explicativas a cada um dos poemas. O volume inclui ainda o texto Vida de Horácio, de Suetônio (século II d.C.). |
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Aisthesis: cenas do regime estético da arte
Jacques Rancière
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Publicado originalmente em 2012, Aisthesis é provavelmente a suma da reflexão estética de Jacques Rancière, um dos mais destacados filósofos franceses, sobre a emergência moderna da noção de arte entre os séculos XVIII e XX. Inspirado no livro Mimesis, de Auerbach, e tomando como ponto de partida as mais variadas obras de arte e peças da crítica — como um trecho da Estética de Hegel, um artigo de jornal sobre uma trupe de acrobatas ingleses em Paris, o romance O vermelho e o negro, a performance de uma bailarina americana, os estudos de Rodin, as fotografias de Stieglitz, os filmes de Chaplin ou Dziga Viértov —, Rancière esboçou aqui uma verdadeira contra-história da arte moderna, em oposição aos dogmas que propugnam a autonomia total da criação artística. |
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Ar-reverso
(Atemwende)
Paul Celan
Edição bilíngue
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Ar-reverso (Atemwende, 1967) é, como observou Paul Celan, “a coisa mais densa que já escrevi, e também a mais inapreensível”. Escrito entre 1963 e 1965, o livro dialoga com seu famoso discurso O meridiano, de 1960, onde o autor usa pela primeira vez o termo com que nomeará a obra: “Poesia: pode significar um ar-reverso”. Poeta judeu que sofreu na própria pele a barbárie da Shoah, Celan respondeu como nenhum outro ao desafio de “fazer poesia depois de Auschwitz”, reinventando poeticamente a língua de seus algozes para escavar nela uma realidade própria e redentora — uma proposta criativa a que o tradutor Guilherme Gontijo Flores respondeu, nesta edição bilíngue, com raro rigor e inventividade. |
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