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Escritos corsários

 

Pier Paolo Pasolini

Tradução de Maria Betânia Amoroso
Prefácio de Alfonso Berardinelli

296 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-752-5
2020 - 1a edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Último livro organizado pelo autor em vida, Escritos corsários é uma das principais obras de Pier Paolo Pasolini (1922-1975), poeta, cineasta, romancista, ensaísta e dramaturgo italiano que encarnou como poucos o papel do intelectual engajado, capaz de pensar a esfera da arte e da cultura, mas também da economia, da política, do comportamento.
Com veia polemista, nesses artigos publicados na imprensa italiana entre 1973 e 1975, Pasolini aborda, entre outros temas, as rebeliões da juventude que se seguiram aos movimentos estudantis de 1968, a decadência da Igreja Católica, a ascensão das corporações multinacionais, as relações entre governo e máfia na Itália e, especialmente, aquilo que ele chama de Novo Poder — ou novo fascismo —, isto é: o advento de uma sociedade de consumo global, que promove um verdadeiro extermínio das formas de vida tradicionais. Considerado em retrospecto, fica claro que Pasolini anteviu o movimento de aceleração do capitalismo que viria a ocorrer nas décadas seguintes, resultando nas graves crises do século XXI.
Lúcido, descrente, mas sempre combativo ("Não creio em nada, mas luto por algo"), Pasolini deixou nestas páginas seu testemunho vivo sobre um mundo em plena transformação, dissecando-o com acuidade e atualidade surpreendentes.


Sobre o autor
Pier Paolo Pasolini nasceu em Bolonha, em 5 de março de 1922, filho de uma professora do ensino fundamental e um militar de carreira. Ainda na infância escreve seus primeiros poemas, e é como poeta que será mais celebrado na Itália. Estuda na faculdade de Letras da Universidade de Bolonha, onde tem seu primeiro contato com o cinema de René Clair, Jean Renoir e Charlie Chaplin. Muda-se para Roma em 1950 e se aproxima dos principais intelectuais e artistas do país. Em 1955 publica seu primeiro romance, Meninos da vida. Mas é como cineasta que Pasolini se tornará mais conhecido fora da Itália. Até o ano de sua morte, Pasolini dirigiu quase um filme por ano, entre eles: O Evangelho segundo São Mateus (1964), Teorema (1968), Medeia (1969), Decamerão (1971), Os contos de Canterbury (1972), As mil e uma noites de Pasolini (1974) e Salò ou Os 120 dias de Sodoma (1975). Suas atividades como jornalista o acompanharam durante toda a sua vida. Serão, entretanto, os textos de intervenção sobre temas polêmicos, reunidos pelo próprio autor em Escritos corsários (1975), que o notabilizarão como crítico feroz da sociedade de consumo. No dia 2 de novembro de 1975, Pasolini foi assassinado em Ostia, nos arredores de Roma, em circunstâncias até hoje não esclarecidas por completo.


Sobre a tradutora
Maria Betânia Amoroso é livre-docente e professora colaboradora da Unicamp, dedicando-se aos estudos de literatura comparada. Entre seus interesses maiores estão Murilo Mendes e Pier Paolo Pasolini. Sobre o primeiro, escreveu o livro Murilo Mendes: o poeta brasileiro de Roma (2013); sobre Pasolini, publicou os livros A paixão pelo real: Pasolini e a crítica literária (1997) e Pier Paolo Pasolini (2002). Traduziu, com Michel Lahud, o livro Pier Paolo Pasolini, Os jovens infelizes: antologia de escritos corsários (1990), e organizou a coletânea de ensaios do crítico italiano Alfonso Berardinelli, Da poesia à prosa (2007).


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