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Dom Quixote de La Mancha II
Segundo livro

 

Miguel de Cervantes

Tradução de Sérgio Molina
Ilustrações de Gustave Doré
Edição bilíngue

Apresentação de Maria Augusta da Costa Vieira


856 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-392-3
2007 - (4º edição - 2017)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Publicada em 1615, uma década depois do primeiro livro e menos de um ano antes da morte de Cervantes, esta segunda parte do D. Quixote, muito mais do que uma simples continuação da primeira, representa o aprofundamento e a realização plena da obra máxima do escritor espanhol.
Se o primeiro livro imortalizou as loucuras do cavaleiro e as graças de seu fiel escudeiro, este segundo volume elevou a obra a um nível poucas vezes alcançado nos quatro séculos decorridos desde sua criação. Subvertendo aspectos fundamentais da criação artística - a começar pelas noções de autor e narrador - com uma liberdade e capacidade de invenção espantosas, Cervantes produziu um marco que redefiniria toda a literatura ocidental posterior, influenciando escritores como Laurence Sterne, Gustave Flaubert, Franz Kafka, James Joyce, William Faulkner e, para ficar só com um brasileiro, Machado de Assis.
Além da rigorosa tradução e das notas de Sérgio Molina, este segundo volume, publicado com o apoio do Ministério da Cultura da Espanha, inclui o texto original em castelhano, as gravuras de Gustave Doré e apresentação de Maria Augusta da Costa Vieira, uma das principais cervantistas brasileiras.


Sobre o autor
Acredita-se que Miguel de Cervantes tenha nascido em 1547, em Alcalá de Henares, perto de Madri. Apesar do gosto pelas letras, tenta a sorte alistando-se numa companhia de soldados. Em 1571 participa da célebre batalha de Lepanto, quando perde a mão esquerda. Em 1575 o navio em que viaja de volta à Espanha é aprisionado pelos turcos e conduzido para Argel, onde permanece preso por cinco anos à espera de resgate. Começa então a redigir a composição pastoral A Galateia, publicada anos depois. De regresso à Espanha em 1580, vive em Valência, Madri e Toledo. Em 1584 casa-se com Catalina de Salazar, arrumando em seguida um trabalho como comissário na coleta de impostos, o que lhe acarreta suspeitas na prestação de contas e três prisões; uma delas em Sevilha, onde teria concebido o D. Quixote. Em 1601 a corte muda-se para Valladolid, e Cervantes transfere-se para lá com a família em busca de favores. Publica o D. Quixote em 1605, obra que teve um sucesso imediato, sendo reimpressa seis vezes naquele ano. Em 1613 lança suas Novelas exemplares, e em 1615 a segunda parte do Quixote. Nesse meio-tempo edita o livro de poemas Viagem do Parnaso (1614) e Oito comédias e entremezes (1615). Em 1616 ingressa na Ordem Terceira de São Francisco, com votos de pobreza e humildade, e morre em 22 de abril desse ano, em Madri. No ano seguinte é publicada sua última obra, o romance Os trabalhos de Persiles e Sigismunda.


Sobre o tradutor
Sérgio Molina nasceu em Buenos Aires em 1964 e mudou-se para o Brasil aos dez anos de idade. Estudou Ciências Sociais, Letras, Editoração e Jornalismo na USP. Começou a traduzir do espanhol em 1986 e verteu para o português mais de sessenta livros, de autores como Alejo Carpentier, Jorge Luis Borges, Ricardo Piglia, Roberto Arlt, Mario Vargas Llosa, Tomás Eloy Martínez, Ernesto Sabato, César Aira e Javier Cercas. Sua tradução para a primeira parte de D. Quixote foi premiada na 46º edição do Prêmio Jabuti (2004).


Sobre o ilustrador
Pintor, gravador, escultor e desenhista, Gustave Doré nasceu em Estrasburgo, na França, em 1833. Em 1847 muda-se com o pai para Paris e, nesse mesmo ano, ainda adolescente, publica seu primeiro álbum, Os trabalhos de Hércules, precursor das histórias em quadrinhos. Jovem prodígio, dedica-se então a ilustrar os clássicos da literatura, como Gargântua e Pantagruel de Rabelais (1854 e 1873), A Divina Comédia de Dante (1857), A tempestade de Shakespeare (1860), Contos de Perrault (1862), D. Quixote de Cervantes (1863), Paraíso perdido de Milton (1866), O conto do velho marinheiro de Coleridge (1870) e Orlando furioso de Ariosto (1877), criando, com o auxílio de uma bem treinada equipe de gravadores, imagens que se tornaram emblemáticas dessas obras. Consagrado como um dos maiores ilustradores do século XIX, Gustave Doré morreu em Paris, em 1883.

Veja também
Dom Quixote de La Mancha I
Primeiro livro
Cervantes
Fausto I
Uma tragédia

 


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