Sieb Posthuma
Publicado com o apoio da Fundação Holandesa de Letras
32 p. - 21 x 25 cm
ISBN 978-85-7326-602-3
2015
- 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Com fios de arame, chapas metálicas e um punhado de cores, Alexander Calder (1898-1976) construiu uma obra que revolucionou a escultura moderna. Com texto e ilustrações do premiado autor holandês Sieb Posthuma, O arame de Alexandre, livremente inspirado em sua vida e seus trabalhos, aproxima o leitor das descobertas desse artista genial, mostrando que a invenção de novas formas não surge do nada, mas está sempre ligada a um fazer.
O livro será lançado no Café Amsterdã, festival organizado em São Paulo e Rio de Janeiro pela Fundação Holandesa das Letras, entre 26 de agosto e 3 de setembro de 2015
Sobre o autor
Sieb Posthuma nasceu em Roterdã, na Holanda, em 1960. Estudou design e artes plásticas na Academia Gerrit Rietveld, em Amsterdã, e a partir de 1987 passou a atuar como ilustrador para jornais e revistas. Fez filmes de animação para a versão holandesa de Vila Sésamo e cartazes para a Anistia Internacional. Em 2001 escreveu seu primeiro livro infantil, Rintje, sobre sua fox terrier, dando início à série que viraria uma peça de teatro de sua autoria e um desenho animado para a televisão holandesa. Recebeu o prêmio Pincel de Ouro pelas ilustrações dos livros Numa tília verde tinha um galo grande e gordo (uma coleção de fábulas, 2009) e Uma lagoa cheia de tinta (de Annie Schmidt, 2012). Trabalhou com a princesa holandesa Laurentien em uma série de livros chamada Mr. Finney, que inspirou uma ópera e um musical, e ilustrou textos de Ted van Lieshout e de Marjet Huiberts, como Aadje, o pequeno pirata. Por ocasião de uma exposição sobre Alexander Calder no Gemeentemuseum de Haia, em 2012, criou o livro O arame de Alexandre, e em 2013, quando da coroação do rei Willem-Alexander, ilustrou O que você faria se você fosse rei?, com texto de Francine Oomen. Em setembro de 2013, o Museu de Literatura de Haia abriu uma exposição sobre a obra de Sieb Posthuma e foi lançada uma biografia sobre o artista, escrita por Joukje Akveld. Faleceu em 3 de agosto de 2014, em Amsterdã, aos 54 anos.
Sobre o tradutor
Lucas Simone nasceu em São Paulo, em 1983. É historiador formado pela FFLCH-USP e doutorando no Programa de Literatura e Cultura Russa da mesma instituição. É professor de língua russa e tradutor, tendo publicado a peça Pequeno-burgueses e A velha Izerguil e outros contos, ambos de Maksim Górki (Hedra, 2010). Traduziu contos de Odóievski, Kuprin, Tchekhov, Górki, e Ilf e Petrov para a Nova antologia do conto russo (Editora 34, 2011). Mais recentemente, publicou traduções de duas obras de Fiódor Dostoiévski, A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes (Editora 34, 2012) e Memórias do subsolo (Hedra, 2013), além da coletânea O artista da pá, de Varlam Chalámov, terceiro volume da série Contos de Kolimá (Editora 34, 2016), do livro O fim do homem soviético, de Svetlana Aleksiévitch (Companhia das Letras, 2016), e do Diário de Kóstia Riábtsev, de Nikolai Ognióv (Editora 34, 2017).
Veja também
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