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Cultura filosófica
Georg Simmel
Apresentação de Leopoldo Waizbort
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Cultura filosófica é a única reunião de ensaios de Georg Simmel (1858-1918) organizada pelo próprio autor. Lançada em 1911 e revista em 1918, a coletânea é uma excelente porta de entrada para a obra deste pensador, um dos pais da sociologia alemã e um filósofo da cultura que influenciou nomes como Walter Benjamin, Robert Musil e Georg Lukács, entre muitos outros. Nestes quatorze estudos, que abordam assuntos diversos como a psicologia, a religião, a arte, o masculino e o feminino, Simmel deixou a sua marca inconfundível: a fina arte de interrogar e expor o objeto de sua indagação sob diferentes ângulos, como um legítimo “aventureiro do espírito”. |
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A individuação à luz das noções de forma e de informação
Gilbert Simondon
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Primeiro livro do filósofo francês Gilbert Simondon (1924-1989) publicado no Brasil, este é um estudo de alcance incomum, no qual o autor desloca a atenção do indivíduo para a operação da individuação e, mobilizando conceitos de física, química, biologia, história das ciências, sociologia, psicologia e outros campos, propõe uma reviravolta em noções filosóficas fundamentais como ser, forma, matéria, substância, sistema, energia. Baseado na edição francesa de 2013, este volume reproduz na íntegra a tese de doutoramento defendida na Sorbonne em 1958, acrescida de quatro textos complementares. Traduzida com rigor por Luís Aragon e Guilherme Ivo, sob supervisão dos herdeiros do autor, esta obra faz jus à potência do pensamento de Simondon, cujo legado só hoje começa a ser apreendido e explorado em suas múltiplas dimensões.
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A invenção das ciências modernas
Isabelle Stengers
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Isabelle Stengers investiga e busca superar a oposição entre as ciências exatas e as demais, ao propor que a tensão entre objetividade e crença talvez seja justamente o elemento constitutivo do saber científico. Avaliando as contribuições de Kuhn, Leibniz e Popper, e de Deleuze, Guattari e Galileu, Stengers põe em cena os novos problemas epistemológicos, decorrentes da política global e das redes de poder, que definem as ciências modernas. |
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