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Literatura brasileira  
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Números naturais

Marcella Faria

 

Entremeando cálculo e acaso, matemática e linguagem verbal, os contos de Números naturais — estreia da bióloga, cientista e escritora Marcella Faria no campo da ficção — não só exploram a ambiguidade do verbo contar (números e histórias), mas propõem um intrigante jogo de espelhamentos no qual natureza e cultura multiplicam seus sentidos. Como observou Roberto Zular, os 26 textos deste livro altamente estruturado parecem “falar a partir desse lugar impossível onde o mapa e a singularidade dos lugares, os desejos e as realizações, se cruzam”. E é precisamente nesse cruzamento inesperado que a arte narrativa revela a sua potência.

R$ 58,00
 
Sobre o que não falamos

Ana Cristina Braga Martes

 

Uma pré-adolescente que nunca conheceu os pais, criada pelos avós numa cidade pequena, numa casa cercada por segredos. Uma vila de trabalhadores que vivem sob o jugo das autoridades locais, durante os anos de ditadura militar. Este é o cenário em que se passa o belo romance de Ana Cristina Braga Martes, Sobre o que não falamos. Espécie de romance de formação, o livro acompanha a protagonista em sua luta para desvendar o mistério sobre os pais, que será também uma jornada de descoberta das palavras, da história política do país e de sua própria identidade. Com raro talento narrativo, a autora toca em alguns dos problemas mais persistentes da sociedade brasileira, como a injustiça, a herança da ditadura e as desigualdades de raça e gênero numa sociedade fortemente patriarcal.

R$ 62,00

 
Violeta: uma novela

Alberto Martins

 
Violeta: uma novela, novo livro de Alberto Martins, mescla, de forma inventiva, registro factual, negativos fotográficos e fabulação poética. Em suas páginas, um narrador contemporâneo se desloca por Santos e seus canais na tentativa de recompor a juventude desconhecida de seu pai (que foi cenógrafo numa peça de Maiakóvski em pleno Estado Novo), atravessando um emaranhado de tempos e lugares que, ao fim, fazem aflorar um sinistro espelhamento entre os anos de 1946 e 1964, que ainda ecoa no presente.
R$ 53,00

     
O motor da luz

José Almino

Inclui textos críticos de Francisco Alvim, Vilma Arêas e Michel Riaudel
 
Publicado em 1994 e traduzido para o francês em 2005, O motor da luz ganha agora nova edição em um contexto no qual fantasmas de nosso passado voltaram a assombrar. De fato, a data capital para o livro de José Almino é o golpe de 1964, cujo desfecho espalha as personagens de um núcleo em Recife, com raízes no sertão cearense, para o exílio em Argel, Paris, Havana e no Leste Europeu. Tendo algo da literatura de testemunho que marcou o período pós-anistia de 1979, esta narrativa fragmentada é a expressão da própria perplexidade (política, existencial) que atingiu e atinge novamente a sociedade brasileira. Uma pequena fortuna crítica da obra — com textos de Francisco Alvim (1994), Vilma Arêas (2001) e Michel Riaudel (2009) — arremata o volume.
R$ 51,00
 
Terrapreta

Rita Carelli

 
Depois de um acontecimento traumático, Ana deixa sua rotina de estudante em São Paulo para morar com o pai, arqueólogo, numa aldeia do Alto Xingu. Terrapreta, o romance de estreia da atriz, diretora de cinema e teatro Rita Carelli, conduz o leitor, com extrema habilidade, pelo universo dos afetos, da inteligência e da sensibilidade indígena, no qual cada gesto e cada palavra estão permeados por uma visão mítica do mundo. Verdadeira jornada rumo ao autoconhecimento, trata-se, como diz Ailton Krenak, que assina a orelha, de “um romance de formação para leitores que vislumbram outras cartografias do país”.
R$ 68,00

 
Leão de chácara

João Antônio

 
"Um soco", já disse o crítico Leo Gilson Ribeiro sobre o vigor estilístico de Leão de chácara, comparando seu autor a Céline e Jean Genet, escritores que viveram no universo dos marginalizados e o transformaram em literatura. Publicado em 1975, é o segundo livro de João Antônio (1937-1996). Entre Malagueta, Perus e Bacanaço e este, o golpe de 1964 e a mudança do escritor para o Rio de Janeiro. Talvez por isso, nos três primeiros contos, ambientados na capital carioca, o estilo é mais incisivo, as gírias multiplicam-se e o enredo carrega mais violência. Com o mesmo espírito, e de forma ainda mais intensa, no famoso conto "Paulinho Perna Torta", que fecha o volume, o próprio personagem narra sua trajetória, de engraxate a rei da Boca do Lixo paulistana.
R$ 53,00

     
Malagueta, Perus e Bacanaço

João Antônio

 
Livro de estreia de João Antônio (1937-1996), Malagueta, Perus e Bacanaço foi lançado em 1963 e tornou-se de imediato um clássico, na mesma linhagem de autores como Antonio de Alcântara Machado e Lima Barreto. Seus nove contos concisos e diretos, de tintas autobiográficas mas isentos de sentimentalismo, recriavam saborosamente o ritmo e o léxico da língua popular de uma São Paulo praticamente desconhecida pelos leitores — a língua do pé-de-chinelo que chuta tampinhas pela rua e joga sinuca nos botecos. Ambientado na capital paulista no final dos anos 1950 e início dos 60, por este livro desfilam pequenos funcionários, soldados rasos, camelôs, malandros e desocupados que, pelas mãos de João Antônio, entraram finalmente pela porta da frente de nossa literatura.
R$ 59,00
 
Quanto custa um elefante?

Marcelo Mirisola

 
Em Quanto custa um elefante?, novo romance de Marcelo Mirisola, o alter-ego do escritor se manifesta novamente, e dá sequência ao conturbado relacionamento com a musa dos seus últimos dois livros, carinhosamente chamada Ruína. Aqui, Marcelo faz novo pacto com a literatura, onde o céu e o inferno acabam entrando em uma assincronia surpreendente, engraçada e às vezes até ameaçadora. Digamos que quem acaba ganhando com este curto-circuito é o leitor; o livro, além de entregar tudo o que promete, ainda dá carona numa Harley-Davidson improvável e fantasma, num passeio pela orla de um Rio de Janeiro apocalíptico que só podia existir mesmo na literatura do autor.
R$ 53,00

 
Fantina: cenas da escravidão

Francisco Coelho Duarte Badaró

Chão Editora
 
Em Fantina, de F. C. Duarte Badaró, Frederico, malandro e sensual, conquista a viúva dona Luzia por puro interesse. Depois do casamento, estabelece-se uma situação típica das fazendas escravistas do século XIX: senhor da casa, o aventureiro inescrupuloso quer também exercer seu direito de posse sexual sobre as escravas.O romance Fantina, publicado pela primeira vez em 1881, não apenas retrata usos e costumes do passado. Diz muito sobre o Brasil atual, em que diversas questões civilizatórias colocadas pela luta contra a escravidão estão novamente em pauta, em pleno século XXI.
R$ 59,00

     
O último trem da Cantareira

Antonio Arnoni Prado

 
Primeiro livro de ficção do premiado crítico, ensaísta e professor de teoria literária Antonio Arnoni Prado, O último trem da Cantareira reúne memória e invenção ao recriar os anos de infância do autor na zona norte de São Paulo, em meio a um bando de meninos que, longe dos livros, viviam soltos nas quebradas do bairro do Tremembé, entregues a brigas e aventuras de todo tipo. Em suas páginas, os arrabaldes da cidade, ao longo da linha do trem, ganham uma vida extraordinária, lembrando em parte Os meninos da rua Paulo, de Ferenc Molnár, e a experiência subjetiva adquire ressonância coletiva - pequeno milagre que só a grande literatura costuma realizar.
R$ 54,00
 
Perambule

Fabrício Corsaletti

 
"Filho de Rubem Braga com Sam Shepard", crava Gregorio Duvivier na orelha deste novo livro de crônicas de Fabrício Corsaletti. A afirmação não é fora de propósito. Se a prosa de Corsaletti vive impregnada do humor e do lirismo do primeiro, também partilha da errância e do desamparo do segundo. Vem daí a sede de movimento que impele os personagens deste Perambule, reunião de sessenta textos recentes, sendo sete deles inéditos, em que o autor alterna crônicas longas com poemas em prosa e em verso, crônicas curtas e microcontos.
R$ 54,00

 
Água funda
Leitura obrigatória dos vestibulares da UFRGS 2024, UFMS 2024 e FUVEST 2025 e 2026

Ruth Guimarães

Prefácio de Antonio Candido
 
Romance de estreia de Ruth Guimarães (1920-2014), uma das primeiras escritoras negras a ganhar destaque no Brasil, Água funda foi lançado em 1946 - mesmo ano de Sagarana, de Guimarães Rosa, com quem guarda diversas semelhanças. Ao entrelaçar diferentes tempos e personagens, inseridos no universo de uma fazenda na Serra da Mantiqueira, a autora construiu uma narrativa ágil e fluida, aliando a cultura caipira à prosa moderna e prenunciando em alguns aspectos o realismo mágico de García Márquez e Juan Rulfo. Esta nova edição do livro, que se tornou um clássico da nossa literatura, conta ainda com excertos da crítica da época de seu lançamento e uma das primeiras entrevistas de Ruth Guimarães, saudada então como uma revelação de nossas letras.
R$ 62,00

     
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