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Literatura brasileira  
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Um milhão de ruas: crônicas 2010-2025

Fabrício Corsaletti

 

Um milhão de ruas reúne os livros Ela me dá capim e eu zurro (2014), Perambule (2018) e o inédito Bar Mastroianni, trazendo cerca de 190 textos escritos entre 2010 e 2025. Se a maioria é composta por crônicas no sentido corrente do termo, uma boa parte escapa às definições e se aproxima do conto, do poema, da prosa poética, da pura notação lírica e, no limite, do aforismo, numa multiplicidade de registros que corresponde a uma multiplicidade de formas de apreender e experimentar o mundo. Aqui a matéria do cotidiano se abre para outras dimensões e revela o andamento espantoso da vida contemporânea, tudo isso graças a um olhar lírico-cinematográfico e a uma escrita que incorporou a inteligência e a leveza de mestres da crônica como Rubem Braga, dos compositores da MPB, reverenciados nestas páginas, e bebe na boa literatura de todos os quadrantes.

no prelo
R$ 92,00
 
Tantra e a arte de cortar cebolas

Iara Biderman

 

Livro de estreia na ficção da jornalista Iara Biderman, Tantra e a arte de cortar cebolas reúne 21 contos curtos escritos com ritmo ágil e grande variedade de registros. Em todas as histórias deste livro provocativo, em que ressoam vozes majoritariamente femininas, há alguém que recusa o lugar onde está. De donas de casa a michês e travestis, suas personagens “heroicas em seu anti-heroísmo” — como nota Noemi Jaffe — compõem uma espécie de “mosaico brasileiro, passageiras e passageiros de um trem que parte da exploração cotidiana para alguns poucos instantes de plenitude. Tão passageira quanto eles”.

R$ 53,00

 
Guerra — I
Ofensiva paraguaia e reação aliada novembro de 1864 a março de 1866

Romance


Beatriz Bracher

 

Guerra — I é o primeiro romance de uma trilogia que se passa durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Acompanhamos aqui o avanço do exército de Solano López sobre fortes e vilas em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, provocando a reação de Brasil, Argentina e Uruguai, unidos na Tríplice Aliança, e longas marchas para o front de brasileiros alistados em todos os cantos do país. De forma extremamente original, tudo é narrado pela voz de combatentes que deixaram seu testemunho em cartas, relatórios, memórias e diários cujos fragmentos foram selecionados pela autora, desde notáveis como Osório, Tamandaré, Rebouças e Taunay, a médicos, oficiais e soldados rasos hoje desconhecidos. “Nenhuma palavra nesse romance é minha”, diz a premiada escritora Beatriz Bracher neste livro fora do comum, onde, por não haver outros pontos de vista, vivemos o detalhe, o que está perto, o desconhecimento do todo. Assim, Guerra não explica a guerra, ele é a guerra em primeira pessoa.

R$ 119,00

     
Números naturais

Marcella Faria

 

Entremeando cálculo e acaso, matemática e linguagem verbal, os contos de Números naturais — estreia da bióloga, cientista e escritora Marcella Faria no campo da ficção — não só exploram a ambiguidade do verbo contar (números e histórias), mas propõem um intrigante jogo de espelhamentos no qual natureza e cultura multiplicam seus sentidos. Como observou Roberto Zular, os 26 textos deste livro altamente estruturado parecem “falar a partir desse lugar impossível onde o mapa e a singularidade dos lugares, os desejos e as realizações, se cruzam”. E é precisamente nesse cruzamento inesperado que a arte narrativa revela a sua potência.

R$ 58,00
 
Sobre o que não falamos

Ana Cristina Braga Martes

 

Uma pré-adolescente que nunca conheceu os pais, criada pelos avós numa cidade pequena, numa casa cercada por segredos. Uma vila de trabalhadores que vivem sob o jugo das autoridades locais, durante os anos de ditadura militar. Este é o cenário em que se passa o belo romance de Ana Cristina Braga Martes, Sobre o que não falamos. Espécie de romance de formação, o livro acompanha a protagonista em sua luta para desvendar o mistério sobre os pais, que será também uma jornada de descoberta das palavras, da história política do país e de sua própria identidade. Com raro talento narrativo, a autora toca em alguns dos problemas mais persistentes da sociedade brasileira, como a injustiça, a herança da ditadura e as desigualdades de raça e gênero numa sociedade fortemente patriarcal.

R$ 62,00

 
Violeta: uma novela

Alberto Martins

 
Violeta: uma novela, novo livro de Alberto Martins, mescla, de forma inventiva, registro factual, negativos fotográficos e fabulação poética. Em suas páginas, um narrador contemporâneo se desloca por Santos e seus canais na tentativa de recompor a juventude desconhecida de seu pai (que foi cenógrafo numa peça de Maiakóvski em pleno Estado Novo), atravessando um emaranhado de tempos e lugares que, ao fim, fazem aflorar um sinistro espelhamento entre os anos de 1946 e 1964, que ainda ecoa no presente.
R$ 53,00

     
O motor da luz

José Almino

Inclui textos críticos de Francisco Alvim, Vilma Arêas e Michel Riaudel
 
Publicado em 1994 e traduzido para o francês em 2005, O motor da luz ganha agora nova edição em um contexto no qual fantasmas de nosso passado voltaram a assombrar. De fato, a data capital para o livro de José Almino é o golpe de 1964, cujo desfecho espalha as personagens de um núcleo em Recife, com raízes no sertão cearense, para o exílio em Argel, Paris, Havana e no Leste Europeu. Tendo algo da literatura de testemunho que marcou o período pós-anistia de 1979, esta narrativa fragmentada é a expressão da própria perplexidade (política, existencial) que atingiu e atinge novamente a sociedade brasileira. Uma pequena fortuna crítica da obra — com textos de Francisco Alvim (1994), Vilma Arêas (2001) e Michel Riaudel (2009) — arremata o volume.
R$ 51,00
 
Terrapreta

Rita Carelli

 
Depois de um acontecimento traumático, Ana deixa sua rotina de estudante em São Paulo para morar com o pai, arqueólogo, numa aldeia do Alto Xingu. Terrapreta, o romance de estreia da atriz, diretora de cinema e teatro Rita Carelli, conduz o leitor, com extrema habilidade, pelo universo dos afetos, da inteligência e da sensibilidade indígena, no qual cada gesto e cada palavra estão permeados por uma visão mítica do mundo. Verdadeira jornada rumo ao autoconhecimento, trata-se, como diz Ailton Krenak, que assina a orelha, de “um romance de formação para leitores que vislumbram outras cartografias do país”.
R$ 68,00

 
Leão de chácara

João Antônio

 
"Um soco", já disse o crítico Leo Gilson Ribeiro sobre o vigor estilístico de Leão de chácara, comparando seu autor a Céline e Jean Genet, escritores que viveram no universo dos marginalizados e o transformaram em literatura. Publicado em 1975, é o segundo livro de João Antônio (1937-1996). Entre Malagueta, Perus e Bacanaço e este, o golpe de 1964 e a mudança do escritor para o Rio de Janeiro. Talvez por isso, nos três primeiros contos, ambientados na capital carioca, o estilo é mais incisivo, as gírias multiplicam-se e o enredo carrega mais violência. Com o mesmo espírito, e de forma ainda mais intensa, no famoso conto "Paulinho Perna Torta", que fecha o volume, o próprio personagem narra sua trajetória, de engraxate a rei da Boca do Lixo paulistana.
R$ 53,00

     
Malagueta, Perus e Bacanaço

João Antônio

 
Livro de estreia de João Antônio (1937-1996), Malagueta, Perus e Bacanaço foi lançado em 1963 e tornou-se de imediato um clássico, na mesma linhagem de autores como Antonio de Alcântara Machado e Lima Barreto. Seus nove contos concisos e diretos, de tintas autobiográficas mas isentos de sentimentalismo, recriavam saborosamente o ritmo e o léxico da língua popular de uma São Paulo praticamente desconhecida pelos leitores — a língua do pé-de-chinelo que chuta tampinhas pela rua e joga sinuca nos botecos. Ambientado na capital paulista no final dos anos 1950 e início dos 60, por este livro desfilam pequenos funcionários, soldados rasos, camelôs, malandros e desocupados que, pelas mãos de João Antônio, entraram finalmente pela porta da frente de nossa literatura.
R$ 59,00
 
Quanto custa um elefante?

Marcelo Mirisola

 
Em Quanto custa um elefante?, novo romance de Marcelo Mirisola, o alter-ego do escritor se manifesta novamente, e dá sequência ao conturbado relacionamento com a musa dos seus últimos dois livros, carinhosamente chamada Ruína. Aqui, Marcelo faz novo pacto com a literatura, onde o céu e o inferno acabam entrando em uma assincronia surpreendente, engraçada e às vezes até ameaçadora. Digamos que quem acaba ganhando com este curto-circuito é o leitor; o livro, além de entregar tudo o que promete, ainda dá carona numa Harley-Davidson improvável e fantasma, num passeio pela orla de um Rio de Janeiro apocalíptico que só podia existir mesmo na literatura do autor.
R$ 53,00

 
Fantina: cenas da escravidão

Francisco Coelho Duarte Badaró

Chão Editora
 
Em Fantina, de F. C. Duarte Badaró, Frederico, malandro e sensual, conquista a viúva dona Luzia por puro interesse. Depois do casamento, estabelece-se uma situação típica das fazendas escravistas do século XIX: senhor da casa, o aventureiro inescrupuloso quer também exercer seu direito de posse sexual sobre as escravas.O romance Fantina, publicado pela primeira vez em 1881, não apenas retrata usos e costumes do passado. Diz muito sobre o Brasil atual, em que diversas questões civilizatórias colocadas pela luta contra a escravidão estão novamente em pauta, em pleno século XXI.
R$ 59,00

     
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