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Desarticulações, seguido de Vária imaginação
Sylvia Molloy
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Figura central da crítica hispano-americana nas últimas décadas, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi também uma escritora inquieta e original. Radicada na França e depois nos Estados Unidos, o tema do deslocamento, de gênero e perspectiva, é central em sua obra. Nestes que foram seus dois últimos trabalhos de ficção, Desarticulações e Vária imaginação, ela criou uma forma literária breve e singularíssima, capaz de pôr em curto-circuito os territórios do factual e do ficcional, da autobiografia e da invenção. Se no primeiro as memórias são disparadas por uma doença fatal que acomete uma antiga companheira, no segundo fragmentos rememorados vão compondo um sintético romance de formação feminina na Argentina dos anos de guerra e pós-guerra. |
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Quando as panteras não eram negras
Fabio Morábito
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Num tempo imaginário, em que as panteras viviam em grupos, imitando os leões, uma jovem felina se desgarra da horda e inicia uma longa travessia em busca de si mesma. Partindo desse marco, o premiado poeta e narrador ítalo-mexicano Fabio Morábito constrói uma bela fábula sobre a descoberta da identidade mais profunda e verdadeira, livre das convenções sociais. |
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A arte de desaparecer
Idra Novey
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Premiado romance de estreia da jovem escritora norte-americana Idra Novey, poeta e tradutora de Clarice Lispector e Manoel de Barros, A arte de desaparecer se passa entre o Rio de Janeiro e o litoral da Bahia, quando a admiradora de uma famosa escritora brasileira vem dos Estados Unidos para investigar o seu desaparecimento em Copacabana. Com uma narrativa ágil e veloz, que incorpora flashes da violência cotidiana de nosso país, a obra possui também muito de poesia, além de uma finíssima intuição sobre as relações afetivas, o desejo, o corpo e a escrita. |
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