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Diário de Kóstia Riábtsev

 

Nikolai Ognióv

Tradução de Lucas Simone
Posfácio de Muireann Maguire

328 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-682-5
2017 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

O Diário de Kóstia Riábtsev (1926) foi uma das primeiras obras soviéticas de ficção a obter repercussão mundial. Seu autor, Nikolai Ognióv (1888-1938), foi pedagogo dedicado, militante bolchevique e autor de peças infantis.
Neste romance de formação experimental, Ognióv desloca a ação para o ambiente escolar, que se torna uma espécie de microcosmo da União Soviética. Kóstia, o narrador do Diário, é um garoto impulsivo e franco. Seu estilo livre e sem cerimônias permite que o autor trate abertamente e com muito humor dos principais temas do período pós-revolucionário - a politização da juventude, o comportamento sexual, o alcoolismo e o problema dos órfãos desabrigados.
Conseguindo um equilíbrio perfeito entre as questões mais candentes de sua época e as desventuras da adolescência, o Diário de Kóstia Riábtsev ocupa um lugar único entre os romances da literatura soviética.

Este livro faz parte da série Narrativas da Revolução, dirigida por Bruno Barretto Gomide, da Universidade de São Paulo. Publicadas na década de 1920, as cinco obras de ficção escolhidas dialogam diretamente com a Revolução Russa de 1917 e dão prova da diversidade de caminhos estéticos e da extraordinária força inventiva do período.


Sobre o autor
Nikolai Ognióv é o pseudônimo de Mikhail Grigórievitch Rozánov, pedagogo e escritor nascido em Moscou em 1888. Em 1906, Ognióv começou a publicar contos e novelas. Após ser preso por atividades revolucionárias, passou a trabalhar em jornais e revistas, ocasionalmente publicando material próprio; em seu tempo livre, organizava as crianças do bairro em clubes, campeonatos de futebol e excursões para fora da cidade. Com o início da Primeira Guerra, passou a escrever peças para o Butyrski, o primeiro teatro infantil de Moscou. Em 1916 foi para o front como agitador bolchevique e correspondente de guerra. Após a revolução de outubro, Ognióv foi apontado inspetor distrital de educação pública, participou da organização do Komsomol e escreveu poemas e peças de propaganda. Entre 1925 e 1926 escreveu o Diário de Kóstia Riábstev, seu livro mais conhecido, que inicialmente foi divulgado como o diário real de um estudante soviético. Elogiado por Anton Makarenko, autor de Poema pedagógico, o livro foi traduzido para diversas línguas e ganhou duas sequências em 1928, O êxodo de Nikpetoj e Kóstia Riábtsev na universidade. Ognióv morreu em 1938, aos cinquenta anos de idade.



Sobre o tradutor
Lucas Simone nasceu em São Paulo, em 1983. É formado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2011), com doutorado em Letras pelo Programa de Literatura e Cultura Russa da FFLCH-USP (2019). Publicou, entre outras, as seguintes traduções: Pequeno-burgueses (Hedra, 2010) e A velha Izerguil e outros contos (Hedra, 2010), de Maksim Górki; A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes (Editora 34, 2012) e Memórias do subsolo (Hedra, 2013), de Fiódor Dostoiévski; O artista da pá, de Varlam Chalámov (Editora 34, 2016); O fim do homem soviético, de Svetlana Aleksiévitch (Companhia das Letras, 2016); Diário de Kóstia Riábtsev, de Nikolai Ognióv (Editora 34, 2017); O ano nu, de Boris Pilniák (Editora 34, 2017); e A morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstói (Antofágica, 2020).


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