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Visão do térreo
Ruy Proença
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Como observa a crítica Maria Betânia Amoroso, nos poemas de Ruy Proença o eu lírico se move no "intervalo entre morrer e fazer poesia" - daí o sentimento paradoxal de sobriedade e liberdade imagética que caracteriza boa parte deste Visão do térreo. Não por acaso, o amor, a morte, os ferimentos visíveis e invisíveis afloram com frequência em seus versos, mas com uma melancolia muitas vezes temperada de humor. |
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A menor das tempestades
Josoaldo Lima Rêgo
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Com sete livros publicados, o poeta e geógrafo maranhense Josoaldo Lima Rêgo vem, a cada novo livro, depurando sua técnica e afirmando um estilo próprio. Numa linguagem extremamente concisa e nada confessional, em seus poemas o “eu” sai de cena para dar voz a outros personagens, historicamente silenciados e sob constante ameaça: indígenas, homens e mulheres do campo, mas também animais, plantas, rios e oceanos. |
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Alma corsária
Claudia Roquette-Pinto
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Alma corsária é o novo livro de uma das principais poetas contemporâneas brasileiras, Claudia Roquette-Pinto, que retorna à poesia após o elogiado Margem de manobra, de 2005. Com 58 poemas organizados em seis seções, “Alma corsária”, “Na estrada”, “As horas nuas”, “Poemas do Rio”, “Escritos da pandemia” e “Resumo da ópera”, a obra reafirma uma percepção de mundo intensa e singular, em que o impulso de liberdade, de quem se arrisca continuamente a ir além das próprias fronteiras, se depara, tantas vezes, com forças contrárias: saltos no vazio, banalidade do real, horror da pandemia e a passagem das horas que deixa marcas no corpo e na consciência. |
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