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A menor das tempestades
Josoaldo Lima Rêgo
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Com sete livros publicados, o poeta e geógrafo maranhense Josoaldo Lima Rêgo vem, a cada novo livro, depurando sua técnica e afirmando um estilo próprio. Numa linguagem extremamente concisa e nada confessional, em seus poemas o “eu” sai de cena para dar voz a outros personagens, historicamente silenciados e sob constante ameaça: indígenas, homens e mulheres do campo, mas também animais, plantas, rios e oceanos. |
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Três poetas moderníssimas
Mina Loy
Hope Mirrlees
Nancy Cunard
Edição bilíngue
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Este livro resgata as contribuições de três escritoras de vanguarda que, nas primeiras décadas do século XX, dialogavam de perto com o que havia de mais inovador na poesia de língua inglesa e foram relegadas, com o correr do tempo, “à margem da margem”. Com vidas tão experimentais quanto seus poemas, Mina Loy, Hope Mirrlees e Nancy Cunard são autoras, respectivamente, de “Canções para Joannes” (1917), “Paris: um poema” (1920) e “Paralaxe” (1925), poemas-longos que, em risco e ambição, são equiparáveis às produções de Ezra Pound e T. S. Eliot, particularmente “The waste land” (1922), o poema-chave da época. Apresentados aqui em edição bilíngue, com minuciosas notas, os poemas são acompanhados de preciosos ensaios nos quais o organizador e tradutor Álvaro A. Antunes contextualiza a vida e a obra das autoras, ao mesmo tempo em que destaca e comenta a radicalidade inerente a cada uma delas. |
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Cabeça de galinha no chão de cimento
Ricardo Domeneck
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Com uma dezena de livros publicados no Brasil, antologias na Holanda e na Alemanha, Ricardo Domeneck, é uma das vozes mais autênticas da poesia brasileira contemporânea e uma referência na lírica amorosa homoerótica. Cabeça de galinha no chão de cimento aprofunda outra senda de sua produção: a do retorno às origens, aos ancestrais, às memórias da infância e adolescência no interior, numa tentativa de compreensão de seu lugar e de seu estar no mundo. Nesse exercício psicanalítico e antropológico, vêm à tona conflitos e traumas, bem como elos e intuições poderosas, que aqui se desdobram numa lírica dos afetos e da alteridade — seja em relação aos antepassados, a poetas de sua geração ou a outras espécies animais —, sempre atravessada pelo erotismo. |
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