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Viver em risco
Lúcio Kowarick
Fotografias de Antonio Saggese
Prefácio de Vera da Silva Telles
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A partir de dois modelos distintos de tratar a exclusão social, nos Estados Unidos e na França, Lúcio Kowarick procura compreender, neste Viver em risco, a situação brasileira nos anos 2000, focando sua abordagem nas principais formas de habitação popular da Região Metropolitana de São Paulo: as favelas, os cortiços e as casas autoconstruídas de periferia.aolp |
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Conversa em família
moinho, esmola, moeda, limão
Bolívar Lamounier
(Editora Augurium)
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Tomando como fio condutor a origem de sua família, Bolivar Lamounier faz ampla exploração sobre a história europeia e brasileira, num âmbito temporal que remonta à Idade Média. Bem-humorado e saboroso, mas denso e reflexivo, seu texto guia a leitor por um enorme emaranhado de temas históricos e estimula o apetite para o estudo das ciências humanas, da literatura e de vários idiomas.
A obra está dividida em duas partes. Na primeira, intitulada "Antepassados Imaginários", a pretexto de investigar quatro possíveis origens etimológicas de seu próprio sobrenome - moinho, esmola, moeda, limão -, o autor na verdade explora quatro importantes aspectos de passagem de Idade Média ao mundo moderno: 1) o feudalismo e o advento de novas técnicas e formas de organização social, e partir do ano 1.000; 2) a pobreza, a transformação das ideias religiosas sabre a caridade e a formação das modernas ideologias políticas; 3) a difusão da economia monetária, a formação dos Estados nacionais e o nascimento do capitalismo; 4) a busca das especiarias, impulso econômico da Era dos Descobrimentos, e as guerras de religião que acorreram na Europa durante os séculos 16 e 17.
A segunda parte é dedicada a "antepassados de carne e osso". Ao traçar o perfil de quatro antepassados reais, Lamounier reflete sobre toda a história brasileira, do período colonial aos nossos dias. O capítulo 6 oferece uma ampla síntese do período colonial, com destaque para a descoberta e a exploração do ouro em Minas Gerais, bem coma para o povoamento e a formação das fazendas da região. Os capitulas 7 a 10 focalizam as figuras de Antonio Alonso (o primeiro Lamounier que chegou ao Brasil, no século 18), de Godofredo (político republicano do final do Império, constituinte em 1890-1891), do compositor Gastão Lamounier e de Levindo Lamounier, agricultor no oeste de Minas. Através desses quatro personagens, Bolivar discorre sobre as tentativas de povoar o interior brasileiro no período colonial, a transição do Império para a República, os primórdios da música popular brasileira e a vida interiorana nas primeiras décadas do século 20, nos albores da industrialização.
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Guerra contra Palmares
o manuscrito de 1678
Chão Editora
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Apesar da importância dos Palmares, os documentos sobre sua história ainda são pouco estudados. A principal fonte utilizada pelos historiadores é um texto conhecido como “Relação das guerras feitas aos Palmares de Pernambuco”. Em 1859, uma cópia desse documento foi publicada sem nenhuma informação sobre sua autoria, data de produção ou localização do original, e poucos se interessaram em saber mais. Guerra contra Palmares: o manuscrito de 1678 é o resultado de anos de pesquisa da historiadora Silvia Hunold Lara e do filólogo Phablo Roberto Marchis Fachin, e traz a transcrição das duas versões seiscentistas desse documento: a da Biblioteca de Évora e a do Arquivo da Torre do Tombo.
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