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Sanatório sob o signo da clepsidra
Bruno Schulz
Posfácio de Danilo Hora
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Publicado em 1937, Sanatório sob o signo da clepsidra é o segundo e último livro do prosador e artista gráfico Bruno Schulz (1892-1942), um dos escritores mais originais do século XX, que teve sua carreira interrompida pela barbárie nazista. Nos treze contos de Sanatório, Schulz dá continuação ao projeto artístico iniciado em Lojas de canela (1934), uma tentativa de elevar o cotidiano mais banal — memórias de uma infância pacata numa cidadezinha provinciana — à categoria do mito, utilizando uma prosa densa, atravessada por vislumbres surrealistas e rica em metáforas imprevisíveis. Neste livro, além de uma versão revista da belíssima tradução de Henryk Siewierski, vertida fielmente do original polonês, o leitor encontrará dois textos inéditos de Bruno Schulz: o ensaio “A mitificação do real”, síntese e manifesto de toda a sua produção artística, e “Úndula”, o primeiro conto publicado pelo escritor, descoberto apenas em 2019. |
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Sobre aquilo em que eu mais penso
Ensaios
Anne Carson
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Helenista, poeta e tradutora, a canadense Anne Carson é uma das escritoras mais originais da contemporaneidade e autora de uma obra dedicada a dissolver as fronteiras que separam pesquisa de invenção, criação de crítica e tradução de autoria. Esta coletânea, organizada por Sofia Nestrovski e Danilo Hora, apresenta essa obra pelo prisma do ensaísmo, reunindo onze textos, escritos num arco de mais de uma década e todos eles inéditos no Brasil, em que a autora de Autobiografia do vermelho aproxima os autores aparentemente mais distantes, como Virginia Woolf e Tucídides, Homero e Elizabeth Bishop, Longino e Antonioni, Francis Bacon e Joana D’Arc. |
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Meninas
Liudmila Ulítskaia
Posfácio de Danilo Hora
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Primeira obra de Liudmila Ulítskaia publicada no Brasil, Meninas reúne seis contos que formam um ciclo de histórias perfeitamente arquitetado pela autora. Ambientados em Moscou no período próximo à morte de Stálin, em 1953, os contos são protagonizados por meninas de 9 a 11 anos de idade, que aparecem e reaparecem na peculiar sequência das narrativas. Reconhecida como uma das maiores prosadoras russas em atividade e recorrentemente cotada para o Prêmio Nobel de Literatura, Ulítskaia explora aqui com graça e sensibilidade as refrações da grande história no mundo interior e nas relações sociais das personagens.
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