Autobiografia do vermelho
Um romance em versos
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Anne Carson
192 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-65-5525-085-5
2021
- 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
A canadense Anne Carson é uma das autoras mais reconhecidas e premiadas da atualidade, seja como helenista, ensaísta, crítica de arte, tradutora ou, principalmente, como poeta.
Autobiografia do vermelho, seu livro mais celebrado, reúne todas essas facetas ao recriar, nos nossos tempos, o mito grego de Gerião, um monstro vermelho a quem Héracles teve de exterminar para cumprir um de seus doze trabalhos. Baseada na descoberta, nos anos 1960 e 70, de novos fragmentos da Gerioneida, poema lírico do grego Estesícoro (séculos VII-VI a.C.), Carson compõe este tocante “romance em versos” que transforma Gerião em um menino sensível e absorto e, seguindo o fio de um tempestuoso relacionamento amoroso com Héracles, nos apresenta uma peculiar história de amadurecimento.
Sob o signo de Gertrude Stein, Emily Dickinson e do obscuro Estesícoro, Anne Carson elabora este bravo experimento formal, que rompe as barreiras dos gêneros literários ao fundir ensaio, crítica e ficção, tudo envolto pelo admirável escrutínio verbal que caracteriza a sua poesia — características recriadas com arrojo na bela tradução de Ismar Tirelli Neto.
Sobre a autora
Anne Carson nasceu no Canadá e ganha a vida dando aulas de grego antigo. Os prêmios que recebeu incluem o Lannan Award, o Pushcart Prize, o Griffin Trust Award for Excellence in Poetry, uma bolsa Guggenheim e o MacArthur “Genius” Award.
Sobre o tradutor
Ismar Tirelli Neto nasceu em 1985 no Rio de Janeiro. É poeta, ficcionista, tradutor, performer bissexto e roteirista cinematográfico, autor dos livros synchronoscopio (2008), Ramerrão (2011), Os ilhados (2015), Alguns dias violentos (plaquete, 2014), Os postais catastróficos (2018), todos publicados pela 7Letras, A mais ou menos completa ausência (Ó Editorial, 2018), Duas ou três coisas airadas (Luna Parque, 2016), este último em parceria com Horácio Costa, e Alguns dias violentos (Macondo, 2021), que inclui poemas inéditos e da plaquete de mesmo nome. Contribui para O Globo, Folha de S. Paulo, Suplemento Pernambuco, Revista Select, Blog do IMS, Neue Rundschau (Berlim), Relâmpago (Lisboa) e Jacket2 (Filadélfia), entre outros periódicos. Traduziu os livros There, There, de Tommy Orange (Lá não existe lá, Rocco, 2018), Silence, de John Cage (Silêncio, Cobogó, 2020, com Beatriz Bastos), e uma seleta de escritos de Gordon Lish (Coleção de ficções 1, Numa, 2016). Atualmente vive em São Paulo e ministra oficinas de escrita criativa.
Veja também
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