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Cinema e teatro
 

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Teatro Legislativo

 

Augusto Boal

Organização de Fabiana Comparato e Julián Boal

Apresentação, notas, tradução e estabelecimento de texto de Fabiana Comparato


256 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-65-5525-039-8
2020 - 1a edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Teatro Legislativo descreve uma experiência pioneira do que hoje tem sido chamado de “mandato coletivo”: a atuação de Augusto Boal (1931-2009), um dos maiores teatrólogos do mundo, como vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro no início dos anos 1990. Como ele próprio resumiu, “na minha vida inteira sempre fiz política (embora não partidária) e sempre fiz teatro. Foi isso o que me seduziu na proposta: fazer ‘teatro como política’, ao invés de simplesmente fazer ‘teatro político’, como antigamente”. Foram quatro anos de “imaginação no poder”, utilizando as técnicas que o tornaram famoso para teatralizar os problemas nas próprias comunidades que os viviam e, assim, criar um novo modo de elaborar leis. Desde então, a experiência não teve continuidade nos caminhos e descaminhos escolhidos pela esquerda brasileira e justamente por isso pode ser um elemento fecundo para seus atuais impasses.
Lançado em 1996, Teatro Legislativo sai agora com o texto revisado pelo autor para a versão inglesa do livro, acrescido de fotografias, documentos e pronunciamentos feitos ao longo do mandato, além de depoimentos inéditos de antigos colaboradores e ativistas contemporâneos.


Sobre o autor

Augusto Boal nasceu em 1931, no Rio de Janeiro. Formou-se em engenharia química pela UFRJ, e em 1952 viaja para os Estados Unidos para estudar na Escola de Arte Dramática da Universidade Columbia, onde frequenta os cursos de John Gassner. De volta ao Brasil, em 1956, passa a integrar o Teatro de Arena, formado por Boal, José Renato, Giafrancesco Guarnieri, Oduvaldo Vianna Filho e outros, grupo que promove uma verdadeira revolução estética nos palcos brasileiros, com peças como Eles não usam black-tie (1958) e Arena conta Zumbi (1965). Na esteira do golpe militar de 1964, Boal é preso e torturado em 1971. Exila-se na Argentina com Cecilia Thumim, onde organiza Teatro do Oprimido, seu livro mais conhecido, lançado em 1974. Muda-se para Portugal em 1976, e dois anos depois se estabelece na França, onde passa a atuar e criar vários núcleos baseados em sua obra. Publica a primeira edição de Jogos para atores e não atores em Paris, ainda em 1978. Com o fim da ditadura, retorna ao Brasil em 1986, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. Em 1992, é eleito vereador pelo Partido dos Trabalhadores e desenvolve mais uma de suas técnicas, o Teatro Legislativo. Lança em 2000 um livro de memórias, Hamlet e o filho do padeiro, e em 2009 a Unesco lhe confere o título de “Embaixador do Teatro Mundial”. Falece em 2 de maio de 2009, no Rio de Janeiro.


 




Veja também
Teatro do Oprimido
e outras poéticas políticas
Análise-ação
Práticas das ideias teatrais de Stanislávski
Organização de Anatoli Vassíliev
Poemas 1913-1956
Organização de Paulo César de Souza

 


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