Quando as panteras não eram negras
| |
Fabio Morábito
112 p. - 13 x 20 cm
ISBN 978-85-7326-406-7
2008
- 1ª edição
White Ravens 1997
Num tempo imaginário em que as panteras viviam em bandos, imitando os leões, uma jovem órfã se destaca do grupo. Duas coisas fazem dela alguém bem diferente: a risada solta e o gosto por subir em árvores. Farejando o próprio instinto e guiada por outro bando, de silenciosas panteras que não deixam rastro, ela se aventura em uma longa viagem que parte do sol poeirento da savana rumo às sombras da floresta, numa travessia pontuada de mistérios e revelações.
Com esta pequena joia narrativa sobre a busca da identidade, o ítalo-mexicano Fabio Morábito faz jus a seu renome de poeta e contista, oferecendo a nós uma história que encanta não só pela força do seu enredo, mas por seu fino humor e pela música de suas palavras - acompanhadas aqui pelo belo jogo de luz e sombra das ilustrações de Ulysses Bôscolo.
Sobre os tradutores
Sérgio Molina nasceu em Buenos Aires em 1964 e mudou-se para o Brasil aos dez anos de idade. Estudou Ciências Sociais, Letras, Editoração e Jornalismo na USP. Começou a traduzir do espanhol em 1986 e verteu para o português mais de sessenta livros, de autores como Alejo Carpentier, Jorge Luis Borges, Ricardo Piglia, Roberto Arlt, Mario Vargas Llosa, Tomás Eloy Martínez, Ernesto Sabato, César Aira e Javier Cercas. Sua tradução para a primeira parte de D. Quixote foi premiada na 46º edição do Prêmio Jabuti (2004).
Rubia Prates Goldoni é doutora em Letras pela USP e tradutora, com cerca de quarenta títulos publicados. Foi professora de Literatura Espanhola e de Prática de Tradução na Unesp. Entre os autores que traduziu estão Federico García Lorca, Ricardo Piglia, Mario Benedetti, Jules Verne e Carmen Laforet. Em 2009, recebeu o Prêmio FNLJ Monteiro Lobato de Melhor Tradução Jovem, por Kafka e a boneca viajante, de Jordi Sierra i Fabra.
Veja também
|