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Bobók

 

Fiódor Dostoiévski

Tradução de Paulo Bezerra
Ilustrações de Oswaldo Goeldi
Posfácio e notas de Paulo Bezerra; texto de Mikhail Bakhtin

96 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-505-7
2012 - (2º edição - 2019)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

A obra do escritor russo Fiódor Dostoiévski sempre despertou reações inflamadas da crítica. Aclamado já em seu primeiro romance, Gente pobre, incompreendido com o segundo, O duplo, nenhuma outra obra sua, porém, lhe rendeu ataques tão violentos quanto Os demônios, de 1871. É nesta situação que, em janeiro de 1873, ele assume o cargo de redator-chefe do Grajdanin, semanário de política e literatura de propriedade do reacionário príncipe Miescherski, o que compromete ainda mais sua imagem junto aos meios intelectuais e literários.
Primeiro texto de ficção publicado no Diário de um escritor, que então estreava como seção do Grajdanin, o conto Bobók, mais do que uma resposta genial do autor a seus críticos, é uma peça-chave do universo dostoievskiano: aquela que concentra, como numa cápsula, as principais aspirações criativas do escritor. Com prefácio de Paulo Bezerra, que verteu a obra para o português, e um texto esclarecedor do ensaísta russo Mikhail Bakhtin, esta edição conta ainda com oito desenhos magistrais de Oswaldo Goeldi, um dos raros artistas a criar um universo plástico à altura da obra excepcional de Dostoiévski.


Sobre o autor
Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821, e estreou na literatura com o romance Gente pobre, em 1846, ao qual se seguiram O duplo (1846) e Noites brancas (1847), entre outros. Após ser preso e condenado à morte pelo regime tsarista em 1849, teve sua pena comutada para quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria, experiência retratada em Escritos da casa morta, livro que começou a ser publicado em 1860, um ano antes de Humilhados e ofendidos. Após esse período, escreve Memórias do subsolo (1864), Um jogador (1867), O eterno marido (1870) e uma sequência de grandes romances, Crime e castigo (1866), O idiota (1869), Os demônios (1872) e O adolescente (1875), culminando com a publicação de Os irmãos Karamázov em 1880. De 1873 até o ano de sua morte publicou ainda o Diário de um escritor, reunindo peças jornalísticas e de ficção. Reconhecido como um dos maiores autores de todos os tempos, Dostoiévski morreu em São Petersburgo, em 1881.





Sobre o tradutor
Paulo Bezerra estudou língua e literatura russa na Universidade Lomonóssov, em Moscou, e foi professor de teoria da literatura na UERJ e de língua e literatura russa na USP. Livre-docente em Letras, leciona atualmente na Universidade Federal Fluminense. Já verteu diretamente do russo mais de quarenta obras nos campos da filosofia, psicologia, teoria literária e ficção, destacando-se suas traduções de Crime e castigo, O idiota, Os demônios, O adolescente e Os irmãos Karamázov, de Dostoiévski. Em 2012 recebeu do governo da Rússia a Medalha Púchkin, por sua contribuição na divulgação da cultura russa no exterior.



Sobre o ilustrador
Oswaldo Goeldi nasceu em 31 de outubro de 1895, no Rio de Janeiro, filho do naturalista suíço Emílio Goeldi. Em 1901, a família se muda para a Europa, e no ano em que eclode a Primeira Guerra Mundial, Goeldi ingressa na Escola Politécnica de Zurique. Em 1917, após a morte do pai, abandona a Politécnica e matricula-se na École des Arts et Métiers de Genebra. Em 1919 sua família retorna ao Rio de Janeiro, ano em que inicia atividade como ilustrador para revistas e jornais, passando a trabalhar também com xilogravura a partir de 1924. Nos anos 1940, realiza para a José Olympio desenhos e gravuras para as seguintes obras de Dostoiévski: Humilhados e ofendidos (1944), Memórias do subsolo (1944), Recordações da casa dos mortos (1945) e O idiota (1949). Em 1960, Goeldi recebe o grande Prêmio Internacional de Gravura da Bienal do México. Considerado um dos maiores artistas brasileiros, falece a 15 de fevereiro de 1961 em sua casa-ateliê no Leblon

Veja também
Dois sonhos
O sonho do titio e Sonhos de Petersburgo em verso e prosa
Gente pobre
O crocodilo
e Notas de inverno sobre impressões de verão

 


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