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O patinho feio e outras histórias

 

Hans Christian Andersen

Tradução de Heloisa Jahn
Ilustrações de Olaf Gulbransson
Projeto gráfico de Raul Loureiro

96 p. - 15 x 22,5 cm
ISBN 978-85-7326-663-4
2017 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Selo Altamente Recomendável Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil

Quem não conhece Hans Christian Andersen? Qual criança ou adulto não conhece as desventuras do patinho feio, da pobre vendedora de fósforos ou do imperador fascinado por roupas novas? Mas quem já o leu - ou, melhor dizendo, quem já o leu na versão original, sem cortes nem adaptações? O patinho feio traz cinco histórias clássicas de Andersen, traduzidas diretamente do dinamarquês por Heloisa Jahn. Nelas, o leitor encontrará um escritor de primeira grandeza, cheio de nuances de tom, ritmo e ponto de vista, certeiro no desenho dos personagens e da trama - mas, sobretudo, de uma imaginação inesgotável, que sempre surpreende e sempre dá o que pensar.
O patinho feio e outras histórias reúne cinco relatos - "Polegarzinha", "História de uma mãe", "A roupa nova do imperador", "A menina dos fósforos" e "O patinho feio" - e dá início à publicação, na Coleção Fábula, das Obras escolhidas de Hans Christian Andersen. Traduzidos a partir do texto original em dinamarquês, os volumes contam ainda com ilustrações clássicas - neste caso, do norueguês Olaf Gulbransson, publicadas pela primeira vez em 1927.


Sobre o autor
O escritor, dramaturgo e poeta Hans Christian Andersen nasceu em Odense, na Dinamarca, em 1805. O pai, embora humilde e sem instrução, estimulou a imaginação do filho construindo para ele um teatro de fantoches e lendo histórias de La Fontaine, Shakespeare, Holberg e outros. Depois da morte do pai, em 1816, a mãe casou-se novamente e, algum tempo depois, permitiu que o filho, então com 14 anos, partisse para Copenhague, onde pretendia tornar-se artista. Começou pelo palco, mas seu desempenho como ator, dançarino e cantor não obteve destaque. Nesse momento, um golpe de sorte mudou sua vida: escreveu uma peça de teatro, o que levou um dos diretores do Teatro Real, Jonas Collin, a concluir que a verdadeira vocação do jovem era a literatura. Decidido a apoiá-lo, obteve um auxílio financeiro do rei Frederik VI para que o rapaz desenvolvesse seus estudos. Em 1928 ingressou na Universidade de Copenhague e publicou o relato Um passeio desde o canal de Holmen até a ponta leste da ilha de Amager, que anunciou o sucesso que se confirmaria com o primeiro romance, O improvisador, escrito em 1835 e logo seguido por duas coletâneas de histórias infantis, com o título genérico de Contos para crianças. A partir daí, sua fama só cresceu. Em pouco tempo o escritor era reconhecido no cenário europeu como um mestre da literatura infantil. Entre 1835 e 1872, seriam 150 eventyr, palavra dinamarquesa para contos e histórias. Hans Christian Andersen morreu solteiro e sem filhos em 1875, aos 70 anos de idade, em Copenhague.


Sobre a tradutora
Heloisa Jahn nasceu no Rio de Janeiro e cresceu em Montenegro e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Viveu fora do Brasil entre 1970 e 1977 e desde 1985 mora em São Paulo. Editora há mais de trinta anos, trabalhou em diversas editoras da capital paulista. Tradutora literária, verteu cerca de oitenta títulos para todas as idades; do dinamarquês, traduziu Senhorita Smilla e o sentido da neve, de Peter Høeg.


Sobre o ilustrador
Olaf Gulbransson nasceu em Oslo, capital da Noruega, em 1873. Fez ali seus primeiros estudos artísticos, onde também se iniciou como ilustrador de livros e desenhista para publicações cômicas. Mudou-se em 1902 para Munique, a fim de trabalhar para a revista Simplicissimus, famosa por suas caricaturas políticas. Gulbransson fez seu nome a bordo da revista, com a qual colaboraria por mais de três décadas. Em 1933, quando da ascensão de Hitler, teve uma exposição de desenhos sumariamente fechada. Apesar disso, continuou vivendo na Alemanha durante o nazismo e a guerra; após 1945, viveu em relativo retiro, isolado de seus antigos círculos de amizade. Gulbransson faleceu em 1958, em Tegernsee, no sul da Alemanha.

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