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Garimpo
Beatriz Bracher
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Reunião dos contos mais recentes de Beatriz Bracher, escritos entre 2009 e 2012, Garimpo traz nove textos que levam mais adiante as experimentações formais e o lirismo característicos da premiada autora de Antônio e Meu amor. De uma conversa de chat, em "Michel e Flora", até o conto mais longo que dá título ao livro, escrito como anotações de um diário, passando pelo esboço de roteiro em "Para um filme de amor", as narrativas compõem um projeto literário que busca, conforme a definição de Ricardo Lísias, "iluminar as brechas da linguagem através de inquietações históricas e do mergulho íntimo nas personagens". |
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Para quando formos melhores
Celeste Antunes
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Com uma prosa ágil, inventiva e um timing perfeito para diálogos, Celeste Antunes retrata em seu livro de estreia o universo de disponibilidade incessante de cinco adolescentes - Sara, Fran, Lucas, Teo e Miguel -, às voltas com suas primeiras experiências afetivas, sexuais e também com drogas. Movendo-se entre o bar, a rua, a escola, o espaço da festa e o quarto, Para quando formos melhores capta de perto o cotidiano desses jovens, no qual se misturam o humor e a angústia existencial, com tamanha propriedade que, como observa Fabrício Corsaletti, "tem-se a impressão de que é a própria vida que transcorre diante de nossos olhos" |
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Lívia e o cemitério africano
Alberto Martins
Gravuras do autor
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Um arquiteto em crise às voltas com a mãe senil, um sobrinho adolescente, portador de uma doença degenerativa, e a inquietante figura de Lívia, a namorada de seu falecido irmão, que, com suas viagens misteriosas e um obscuro interesse por arqueologia, tanto ilumina como confunde o percurso do protagonista. Este é o núcleo básico de Lívia e o cemitério africano, relato tenso e cristalino que, ao mesmo tempo em que questiona os limites da própria fabulação, reafirma, com precisão desconcertante e capacidade quase infinita de sugestão, o poder regenerador das narrativas. |
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