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A fratura brasileira do mundo
Visões do laboratório brasileiro da mundialização
Paulo Eduardo Arantes
Posfácio de Marildo Menegat
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Ensaio já clássico, escrito no início do século XXI, A fratura brasileira do mundo ganha agora uma edição própria — com um posfácio inédito de Marildo Menegat — e está mais atual do que nunca. Para Paulo Arantes, o Brasil como “país do futuro”, que criaria uma civilização moderna com características próprias, foi uma enorme ilusão. E mais: o autor sonda aqui um conjunto de estudos que, nos Estados Unidos e na Europa, passaram a se referir à brasilianização dos países centrais. Assim, no processo de globalização, o Brasil se tornou, involuntariamente, um “país do futuro” em chave negativa, um laboratório do que pode acontecer a todas as sociedades em que, dia após dia, cresce o abismo entre os ricos e a massa sem perspectiva de emprego. |
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Formação e desconstrução
Uma visita ao Museu da Ideologia Francesa
Paulo Eduardo Arantes
Posfácio de Giovanni Zanotti
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Neste livro, o filósofo Paulo Arantes, um dos mais destacados intelectuais brasileiros da atualidade, guia o leitor pelos caminhos percorridos pela chamada Ideologia Francesa, conjunto prestigioso de ideias que reuniu pensadores como Foucault, Derrida e, na sua variante franco-brasileira, Gérard Lebrun. Sua hegemonia atingiu o ápice no final dos anos 1980, quando, dentro do sistema universitário americano, misturou-se à Teoria da Ação Comunicativa de Habermas e ao neopragmatismo de Richard Rorty. Para o autor, esse cruzamento de conceitos em que predomina a noção de discurso revela na verdade transformações históricas reais, como, por exemplo, o papel legitimador que involuntariamente essas ideias tiveram na atual fase do capitalismo. |
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