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Paulo Eduardo Arantes  
Paulo Eduardo Arantes nasceu em São Paulo, em 1942. Durante o ano de 1962, cursou Física na Universidade de São Paulo ao mesmo tempo em que se dedicou intensamente ao movimento estudantil. Entre 1965 e 1967, cursou Filosofia na FFLCH-USP, onde teve aulas com Bento Prado Jr., Ruy Fausto e José Arthur Giannotti. Doutorou-se pela Universidade de Paris IV em 1973 sob a orientação de Jean Toussaint Desanti. De 1974 a 1998 foi professor no Departamento de Filosofia da mesma faculdade e nele dirigiu a revista Discurso entre 1976 e 1991. Coordenou na editora Vozes a coleção Zero à Esquerda, entre 1997 e 2001, e atualmente dirige a coleção Estado de Sítio na editora Boitempo. É autor dos livros Hegel: a ordem do tempo (1981), Sentimento da dialética (1992), Um departamento francês de ultramar (1994), O fio da meada (1996) e O novo tempo do mundo (2014), entre outros.
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A fratura brasileira do mundo
Visões do laboratório brasileiro da mundialização

Paulo Eduardo Arantes

Posfácio de Marildo Menegat
 
Ensaio já clássico, escrito no início do século XXI, A fratura brasileira do mundo ganha agora uma edição própria — com um posfácio inédito de Marildo Menegat — e está mais atual do que nunca. Para Paulo Arantes, o Brasil como “país do futuro”, que criaria uma civilização moderna com características próprias, foi uma enorme ilusão. E mais: o autor sonda aqui um conjunto de estudos que, nos Estados Unidos e na Europa, passaram a se referir à brasilianização dos países centrais. Assim, no processo de globalização, o Brasil se tornou, involuntariamente, um “país do futuro” em chave negativa, um laboratório do que pode acontecer a todas as sociedades em que, dia após dia, cresce o abismo entre os ricos e a massa sem perspectiva de emprego.
R$ 57,00
 
Formação e desconstrução
Uma visita ao Museu da Ideologia Francesa

Paulo Eduardo Arantes

Posfácio de Giovanni Zanotti
 
Neste livro, o filósofo Paulo Arantes, um dos mais destacados intelectuais brasileiros da atualidade, guia o leitor pelos caminhos percorridos pela chamada Ideologia Francesa, conjunto prestigioso de ideias que reuniu pensadores como Foucault, Derrida e, na sua variante franco-brasileira, Gérard Lebrun. Sua hegemonia atingiu o ápice no final dos anos 1980, quando, dentro do sistema universitário americano, misturou-se à Teoria da Ação Comunicativa de Habermas e ao neopragmatismo de Richard Rorty. Para o autor, esse cruzamento de conceitos em que predomina a noção de discurso revela na verdade transformações históricas reais, como, por exemplo, o papel legitimador que involuntariamente essas ideias tiveram na atual fase do capitalismo.
R$ 83,00

 
     
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