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Dois hussardos

 

Lev Tolstói

Tradução de Lucas Simone
Posfácio de Italo Calvino

96 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-65-5525-034-3
2020 - (2º edição - 2023)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Publicada em 1856, um ano após os Contos de Sebastópol, que selaram a entrada triunfal de Lev Tolstói (1828-1910) no cenário das letras russas, com suas descrições vivas e diretas dos conflitos bélicos na Crimeia, Dois hussardos, ao contrário do que se poderia esperar, é uma novela com ritmos matizados, de uma sutileza desconcertante, que revela o escritor na plena posse de seus talentos. Nela, a guerra é um pano de fundo longínquo, pois o que realmente interessa ao futuro autor de Guerra e paz, como diz Italo Calvino em concisa e brilhante análise incluída neste volume, é “a substância mesma de que se compõem as existências humanas”.
Em Dois hussardos, num intervalo de vinte anos, pai e filho, ambos militares, detêm-se por uma noite na mesma cidade de província. O modo como interagem com seus habitantes, as seduções e as trapaças em que se envolvem, refletem muito mais do que o quadro mental de dois indivíduos: são índices das transformações profundas pelas quais passava a Rússia no século XIX. Neste que Calvino considera um dos mais belos e característicos contos de Tolstói, é possível enxergar de maneira privilegiada o modo de trabalhar do autor, no qual a aparente simplicidade narrativa oculta sempre uma profunda e complexa relação com a História.


Sobre o autor
Lev Nikoláievitch Tolstói nasce em 1828 na Rússia, em Iásnaia Poliana, propriedade rural de seus pais, o conde Nikolai Tolstói e a princesa Mária Volkônskaia. Em 1845, Tolstói ingressa na Universidade de Kazan para estudar Línguas Orientais, mas abandona o curso e transfere-se para Moscou e depois para Petersburgo. Em 1851 alista-se no exército russo, servindo no Cáucaso, e começa a sua carreira de escritor, publicando os livros de ficção Infância, Adolescência e Juventude em 1852, 1854 e 1857, respectivamente. De volta à Iásnaia Poliana, funda uma escola para os filhos dos servos de sua propriedade rural. Em 1862 casa-se com Sófia Andréievna Behrs, então com dezessete anos, com quem teria treze filhos. Os cossacos é publicado em 1863, Guerra e paz, entre 1865 e 1869, e Anna Kariênina, entre 1875 e 1878, livros que trariam enorme reconhecimento ao autor. No auge do sucesso, Tolstói passa a ter recorrentes crises existenciais, processo que culmina na publicação de Confissão, em 1882, onde o autor renega sua obra e assume uma postura social-religiosa que se tornaria conhecida como “tolstoísmo”. Mesmo assim, continua a produzir obras-primas como as novelas A morte de Ivan Ilitch (1886), A Sonata a Kreutzer (1891) e Khadji-Murát (1905). Espírito inquieto, foge de casa aos 82 anos de idade para se retirar em um mosteiro, mas falece a caminho, vítima de pneumonia, na estação ferroviária de Astápovo, em 1910.


Sobre o tradutor
Lucas Simone nasceu em São Paulo, em 1983. É formado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2011), com doutorado em Letras pelo Programa de Literatura e Cultura Russa da FFLCH-USP (2019). Publicou, entre outras, as seguintes traduções: Pequeno-burgueses (Hedra, 2010) e A velha Izerguil e outros contos (Hedra, 2010), de Maksim Górki; A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes (Editora 34, 2012) e Memórias do subsolo (Hedra, 2013), de Fiódor Dostoiévski; O artista da pá, de Varlam Chalámov (Editora 34, 2016); O fim do homem soviético, de Svetlana Aleksiévitch (Companhia das Letras, 2016); Diário de Kóstia Riábtsev, de Nikolai Ognióv (Editora 34, 2017); O ano nu, de Boris Pilniák (Editora 34, 2017); e A morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstói (Antofágica, 2020).


Veja também
A Sonata a Kreutzer
A morte de Ivan Ilitch
Felicidade conjugal

 


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