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O crocodilo
e Notas de inverno sobre impressões de verão

 

Fiódor Dostoiévski

Tradução de Boris Schnaiderman

168 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-186-8
2011 - (4ª edição - 2011)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Numa sofisticada galeria de lojas em São Petersburgo, o funcionário público Ivan Matviéitch é engolido vivo por um réptil exposto à visitação. Com este acontecimento insólito Dostoiévski inicia O crocodilo, um conto imprevisível que, mais de cem anos depois, continua a intrigar os leitores - tanto pela sátira impiedosa à burocracia como por sua crítica à concepção de progresso em voga na Rússia.
Já o segundo texto que compõe este livro, Notas de inverno sobre impressões de verão, é escrito num tom bastante distinto. Aqui Dostoiévski faz o relato febril, quase vertiginoso, de uma viagem que realizou por vários países da Europa no verão de 1862. Particularmente reveladoras são suas observações sobre as metrópoles de Londres e Paris, que resultam numa análise aguda - e atualíssima - da "personalidade ocidental", cindida entre os polos do individualismo e da fraternidade, da ambição e do sacrifício.


Sobre o autor
Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821, e estreou na literatura com o romance Gente pobre, em 1846, ao qual se seguiram O duplo (1846) e Noites brancas (1847), entre outros. Após ser preso e condenado à morte pelo regime tsarista em 1849, teve sua pena comutada para quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria, experiência retratada em Escritos da casa morta, livro que começou a ser publicado em 1860, um ano antes de Humilhados e ofendidos. Após esse período, escreve Memórias do subsolo (1864), Um jogador (1867), O eterno marido (1870) e uma sequência de grandes romances, Crime e castigo (1866), O idiota (1869), Os demônios (1872) e O adolescente (1875), culminando com a publicação de Os irmãos Karamázov em 1880. De 1873 até o ano de sua morte publicou ainda o Diário de um escritor, reunindo peças jornalísticas e de ficção. Reconhecido como um dos maiores autores de todos os tempos, Dostoiévski morreu em São Petersburgo, em 1881.





Sobre o tradutor
Boris Schnaiderman, considerado um dos maiores intelectuais e tradutores do russo em nosso país, nasceu em Úman, na Ucrânia, em 1917. Em 1925, aos oito anos de idade, veio com os pais para o Brasil, formando-se depois na Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro. Naturalizou-se brasileiro nos anos 1940, tendo se alistado para lutar na Segunda Guerra Mundial como sargento da FEB. Começou a fazer traduções de autores russos em 1944 e a colaborar na imprensa brasileira a partir de 1957, tendo publicado desde então diversos livros sobre cultura e literatura, além de versões para obras de Púchkin, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov, Górki, Maiakóvski e outros. Mesmo sem ter estudado formalmente Letras, foi escolhido para iniciar o curso de Língua e Literatura Russa da Universidade de São Paulo em 1960, instituição onde permaneceu até sua aposentadoria, em 1979, e pela qual recebeu o título de Professor Emérito em 2001. Ganhou em 2003 o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras, e em 2007 foi agraciado pelo governo da Rússia com a Medalha Púchkin, em reconhecimento por sua contribuição na divulgação da cultura russa no exterior. Faleceu em São Paulo em 2016, aos 99 anos de idade.


Veja também
Memórias do subsolo
Duas narrativas fantásticas
A dócil e O sonho de um homem ridículo
O eterno marido

 


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