Beatriz Bracher
152 p. - 12 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-304-6
2004
Um professor, militante da educação, que tinha 24 anos em 1964. Quarenta anos depois, à beira da aposentadoria e prestes a mudar de cidade, ele se vê às voltas com a visita de um irmão, o convite para uma entrevista e a necessidade de organizar seus papéis na casa que já foi vendida.
Com uma prosa ímpar, espécie de "invenção reflexiva" que combina devaneio e esforço de investigação, Beatriz Bracher criou uma narrativa arriscada, necessária e incomum no panorama da nossa ficção contemporânea.
Sobre a autora
Beatriz Bracher nasceu em São Paulo, em 1961. Formada em Letras, foi uma das editoras da revista de literatura e filosofia 34 Letras, entre 1988 e 1991, e uma das fundadoras da Editora 34, onde trabalhou de 1992 a 2000. Em 2002 publicou, pela editora 7 Letras, Azul e dura, seu primeiro romance (reeditado pela Editora 34 em 2010), seguido de Não falei (2004), Antônio (2007), os livros de contos Meu amor (2009) e Garimpo (2013), e o romance Anatomia do Paraíso (2015), todos pela Editora 34. Escreveu com Sérgio Bianchi o argumento do filme Cronicamente inviável (2000) e o roteiro do longa-metragem Os inquilinos (2009), prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio 2009. Com Karim Aïnouz escreveu o roteiro de seu filme O abismo prateado (2011). O romance Antônio obteve em 2008 o Prêmio Jabuti (3º lugar), o Prêmio Portugal Telecom (2º lugar) e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Meu amor recebeu o Prêmio Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional, como melhor livro de contos de 2009. Garimpo venceu o Prêmio APCA na categoria Contos/Crônicas em 2013 e recebeu menção honrosa no Prêmio Casa de las Américas, de Cuba, em 2015. Antônio foi publicado no Uruguai (Montevidéu, Yaugurú) e na Alemanha (Berlim, Assoziation A) em 2013, e a mesma editora alemã publicou Não falei em 2015 (Die Verdächtigung).
Veja também
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