Arquitetura na era digital-financeira
Desenho, canteiro e renda da forma
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Pedro Fiori Arantes
Prefácio de Sérgio Ferro
368 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-500-2
2012
- 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Na passagem do século XX para o XXI - mais precisamente a partir da inauguração do Museu Guggenheim Bilbao, de Frank Gehry, em 1997 -, o cenário da arquitetura contemporânea foi tomado por um imaginário espetacular que, dando as costas à vocação social da arquitetura, acompanha a lógica do capital financeiro em sua busca do lucro máximo. Os arquitetos que tiveram seus nomes lançados às alturas nas últimas décadas - Gehry, Peter Eisenman, Rem Koolhaas, Norman Foster, Zaha Hadid, Herzog & de Meuron e outros - pautam seus projetos pelo avesso dos preceitos modernistas de racionalidade e universalidade: são as propriedades intrínsecas da forma, desvinculada do trabalho e expandida até o limite de sua materialidade, que conferem valor à obra.
Em Arquitetura na era digital-financeira, Pedro Fiori Arantes investiga o sentido plástico, econômico e político dessas formas únicas, detém-se em seu processo produtivo - as novas modalidades de projeto digital e as transformações do canteiro de obras -, e examina as condições de circulação, consumo e distribuição que tornaram possível essa arquitetura do excesso e da exceção.
Sobre o autor
Pedro Fiori Arantes nasceu em São Paulo, em 1974. Graduou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1999, e concluiu seu mestrado (2004) e doutorado (2010) pela mesma instituição. Atualmente é professor do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É integrante do coletivo Usina, que atua na área de habitação popular e autogestão, autor do livro Arquitetura Nova (Editora 34, 2002) e organizador da coletânea de ensaios de Sérgio Ferro, Arquitetura e trabalho livre (Cosac Naify, 2006).
Veja também
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