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A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes

 

Fiódor Dostoiévski

Tradução de Lucas Simone
Ilustrações de Darel Valença Lins
Posfácio e notas de Lucas Simone

352 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-503-3
2012 - (2ª edição - 2014)

Publicado em 1859, o romance A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes marcou a volta de Dostoiévski ao mundo da literatura após quase dez anos de exílio na Sibéria. Idealizada primeiramente como uma peça, a obra revela uma faceta cômica do autor, inspirada tanto nos textos como na figura de Gógol. Essa referência aparece não apenas na ambientação, mas também no memorável personagem de Fomá Fomitch Opískin - segundo Thomas Mann, "uma criatura cômica de primeira grandeza, irresistível, equiparável às de Shakespeare e Molière" -, o antigo bufão que passa a tiranizar, de maneira a mais absurda, a casa em que vive como agregado.
Neste livro em que Dostoiévski diz ter colocado "sua alma, sua carne e seu sangue", o jovem narrador Serguei Aleksándrovitch, levado ao ambiente extravagante da propriedade de seu tio, encontra ali uma espécie de micromundo farsesco, cheio de tramas e complôs, no qual cada personagem assume uma voz distinta. Prova do humor inusitado de Dostoiévski, A aldeia de Stepántchikovo traz vários dos ingredientes essenciais de sua poética, bem como a inesquecível galeria de tipos humanos que povoam sua literatura - e que encontraram nos desenhos de Darel Valença Lins uma tradução gráfica da mais alta qualidade.


Sobre o autor
Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski nasceu em Moscou em 1821, e estreou na literatura com o romance Gente pobre, em 1846, ao qual se seguiram O duplo (1846) e Noites brancas (1847), entre outros. Após ser preso e condenado à morte pelo regime tsarista em 1849, teve sua pena comutada para quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria, experiência retratada em Escritos da casa morta, livro que começou a ser publicado em 1860, um ano antes de Humilhados e ofendidos. Após esse período, escreve Memórias do subsolo (1864), Um jogador (1867), O eterno marido (1870) e uma sequência de grandes romances, Crime e castigo (1866), O idiota (1869), Os demônios (1872) e O adolescente (1875), culminando com a publicação de Os irmãos Karamázov em 1880. De 1873 até o ano de sua morte publicou ainda o Diário de um escritor, reunindo peças jornalísticas e de ficção. Reconhecido como um dos maiores autores de todos os tempos, Dostoiévski morreu em São Petersburgo, em 1881.





Sobre o tradutor
Lucas Simone nasceu em São Paulo, em 1983. É formado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2011), com doutorado em Letras pelo Programa de Literatura e Cultura Russa da FFLCH-USP (2019). Publicou, entre outras, as seguintes traduções: Pequeno-burgueses (Hedra, 2010) e A velha Izerguil e outros contos (Hedra, 2010), de Maksim Górki; A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes (Editora 34, 2012) e Memórias do subsolo (Hedra, 2013), de Fiódor Dostoiévski; O artista da pá, de Varlam Chalámov (Editora 34, 2016); O fim do homem soviético, de Svetlana Aleksiévitch (Companhia das Letras, 2016); Diário de Kóstia Riábtsev, de Nikolai Ognióv (Editora 34, 2017); O ano nu, de Boris Pilniák (Editora 34, 2017); e A morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstói (Antofágica, 2020).


Sobre o ilustrador
Darel Valença Lins nasceu em Palmares, PE, em 1924. Em 1941 transfere-se para o Recife, onde trabalha no Departamento Nacional de Obras e Saneamentos e frequenta a Escola de Belas Artes. Em 1946 é transferido pelo DNOS para o Rio de Janeiro. Nesta cidade cursa gravura em metal no Liceu de Artes e Ofícios, tendo como professor Henrique Oswald, e trava amizade com artistas como Marcelo Grassmann, Lívio Abramo e Oswaldo Goeldi, além do escritor Lúcio Cardoso. Na década de 1950, passa a lecionar litografia na Escola Nacional de Belas Artes e inicia intensa atividade como ilustrador em livros, jornais e revistas. Com vários prêmios no currículo, como o Prêmio de Viagem ao Exterior do Salão de Arte Moderna de 1957 e o Prêmio de Melhor Desenhista Nacional na VII Bienal de São Paulo de 1963, Darel vive hoje no Rio de Janeiro, onde mantém seu ateliê.

Veja também
O eterno marido
Dois sonhos
O sonho do titio e Sonhos de Petersburgo em verso e prosa
Um jogador

 


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