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Arte e arquitetura
 

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Artes plásticas e trabalho livre I
De Dürer a Velázquez

 

Sérgio Ferro


224 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-588-0
2015 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Em Artes plásticas e trabalho livre, Sérgio Ferro - arquiteto, pintor e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1962-1971) e da École d'Architecture de Grenoble (1973-2003) - analisa a produção artística do Renascimento enquanto fruto da resistência à exploração do trabalho artesanal, a qual se intensifica no final da Idade Média quando os ateliês adotam progressivamente a mesma organização das manufaturas.
Sob essa ótica - e considerando atentamente a materialidade do processo produtivo das obras de arte, visto também como modelo em escala da dinâmica social -, o autor não se deixa seduzir pela condição aurática dessas obras, e concentra seu exame nas operações materiais do fazer e nos procedimentos adotados pelos artistas para se diferenciarem dos artesãos: o virtuosismo, a denegação do fazer, a sprezzatura e o non finito.
Combinando de forma ímpar conhecimento intelectual e práxis artística, Sérgio Ferro revê neste livro os procedimentos estéticos empregados por Dürer, Leonardo, Tintoretto, Ticiano, Michelangelo, Caravaggio, El Greco, Velázquez e Rembrandt para conquistar um novo lugar para as artes plásticas, com consequências que se desdobram até hoje.


Sobre o autor

Sérgio Ferro nasceu em Curitiba, em 1938, e foi, durante mais de quarenta anos, professor de História da Arte e da Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1962-1971) e na École d’Architecture de Grenoble (1973-2003). Foi também diretor do Laboratoire de Recherche Dessin/Chantier do Ministério da Cultura da França. Em sua atividade de pesquisador seguiu o ensinamento de Flávio Motta: além dos procedimentos habituais da tradição universitária, a pesquisa deve incluir a experimentação prática. Assim, a maioria de sua obra em arquitetura (associado com Flávio Império e Rodrigo Lefèvre), como em pintura, é constituída por experiências nas quais sua teoria, de fundamento marxista, é diversamente testada. A teoria conduz, entretanto, a resultados praticamente opostos nestas duas áreas, em função de seus posicionamentos diversos na produção social. Em consequência, os dois volumes de Artes plásticas e trabalho livre são o complemento em negativo de Arquitetura e trabalho livre (2006, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas). Tem pinturas em diversos museus internacionais e obra de arquitetura classificada como monumento histórico. É Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, nomeado pelo governo da França em 1992.



Veja também
A pintura - vol. 14
Vanguardas e rupturas
Organização de Jacqueline Lichtenstein
Arquitetura Nova
Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, de Artigas aos mutirões
Artes plásticas e trabalho livre II
De Manet ao Cubismo Analítico

 


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