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Alexandra

 

Lícofron

Tradução de Trajano Vieira
Edição bilíngue

216 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-675-7
2017 - 1a edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Alexandra é a única obra de Lícofron que chegou até nós. O autor foi um dos sete poetas da plêiade helenística e trabalhou na Biblioteca de Alexandria no reinado de Ptolomeu II (285-246 a.C.). Neste poema épico, elaborado sob a forma de um monólogo trágico, Alexandra (isto é, Cassandra) profetiza quase mil anos de história, da queda de Troia até a fundação de Roma e as conquistas de Alexandre - antecipando a Eneida de Virgílio e incluindo um reconto da Odisseia de Homero.
Cassandra fora amaldiçoada por Apolo, que fez com que ninguém acreditasse em seus vaticínios. Assim, o poema traz uma linguagem elíptica, repleta de neologismos e alusões enigmáticas, que tem desafiado os estudiosos desde a Antiguidade e conquistado a admiração de muitos escritores, de Mallarmé a Celan, de Marguerite Yourcenar a Paul Auster.
Realizada por Trajano Vieira, que procurou recriar a fina tessitura poética do original, esta é a primeira tradução da obra para o português. O volume, bilíngue, traz ainda notas e um índice de nomes que ajudam o leitor a acompanhar os vários mitos e personagens referidos no texto.


Sobre o autor
Lícofron nasceu em Cálcis, na Eubeia, por volta de 330 a.C. Poeta da plêiade alexandrina, são atribuídas a ele diversas tragédias e uma peça satírica, mas todas elas se perderam. No reinado de Ptolomeu II Filadelfo (285-246 a.C.), foi o encarregado da edição das comédias na Biblioteca de Alexandria. Alexandra, extraordinário poema em 1.474 trímetros jâmbicos em que Cassandra profetiza a queda de Troia, o destino dos gregos, a fundação de Roma e o império de Alexandre, o Grande, é a única obra do autor que sobreviveu até nossos dias.


Sobre o tradutor
Trajano Vieira é doutor em Literatura Grega pela Universidade de São Paulo (1993), bolsista da Fundação Guggenheim (2001), com pós-doutorado pela Universidade de Chicago (2006) e na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (2009-2010), e desde 1989 professor de Língua e Literatura Grega no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, onde obteve o título de livre-docente em 2008. Tem se dedicado a verter poeticamente tragédias do repertório grego, como Agamêmnon (2007) e Sete contra Tebas (2018), de Ésquilo; Édipo Rei (2001) e Filoctetes (2009), de Sófocles; e Medeia (2010) e As Troianas (2021), de Eurípides. É também o tradutor das comédias Lisístrata, Tesmoforiantes (2011) e As Rãs (2014), de Aristófanes; do poema Alexandra, de Lícofron (2017); e da Ilíada (2020) e da Odisseia, de Homero (2011), entre outros. Suas versões do Agamêmnon e da Odisseia receberam o Prêmio Jabuti de Tradução.


Veja também
Fábulas
seguidas do Romance de Esopo
Metamorfoses
Medeia

 


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