Busca rápida
por título, autor, palavra-chave, ano ou isbn
 
 

A Chão Editora é uma iniciativa da escritora e editora Beatriz Bracher, de seu pai, Fernão Bracher (1935-2019), e da editora Marta Garcia (ex-Companhia das Letras e Cosac Naify). Fundada em 2018, pretende incentivar o estudo da memória nacional mediante a publicação, principalmente, de fontes primárias, ou seja, relatos, diários, cartas, depoimentos, memórias e crônicas de viagem. Trabalhando na interseção entre literatura e história, e dando voz a indivíduos das mais variadas extrações sociais, o objetivo da Chão Editora é colocar o leitor em contato direto com textos e documentos que representam diferentes modos de viver e pensar, em especial do Brasil do século XVIII ao início do século XX. Também fará parte do catálogo da editora certa literatura, inédita, ou hoje esquecida e desvalorizada, que possa ser analisada como documento histórico. Em cada livro, esses textos e documentos serão acompanhados de comentários de especialistas — historiadores, críticos literários, cientistas sociais — que os contextualizem. O público-alvo é o leitor culto e não acadêmico, ainda que as publicações possam ser bem acolhidas no universo escolar e universitário.
Para contatar diretamente a Chão Editora, escreva para editora@chaoeditora.com.br.

1   2  

Guerra contra Palmares
o manuscrito de 1678


Chão Editora
 
Apesar da importância dos Palmares, os documentos sobre sua história ainda são pouco estudados. A principal fonte utilizada pelos historiadores é um texto conhecido como “Relação das guerras feitas aos Palmares de Pernambuco”. Em 1859, uma cópia desse documento foi publicada sem nenhuma informação sobre sua autoria, data de produção ou localização do original, e poucos se interessaram em saber mais. Guerra contra Palmares: o manuscrito de 1678 é o resultado de anos de pesquisa da historiadora Silvia Hunold Lara e do filólogo Phablo Roberto Marchis Fachin, e traz a transcrição das duas versões seiscentistas desse documento: a da Biblioteca de Évora e a do Arquivo da Torre do Tombo.
R$ 70,00
 
História e descrição da febre amarela epidêmica
que grassou no Rio de Janeiro em 1850

José Pereira Rego

Chão Editora
Indicação editorial e posfácio: Sidney Chalhoub
 
O verão de 1850 foi um divisor de águas na história da saúde pública no Brasil. Uma violenta epidemia de febre amarela irrompeu em várias cidades costeiras, matando dezenas de milhares de pessoas em poucos meses. Uma crise de saúde pública dessa proporção tende a abalar estruturas, a tornar incerto o futuro da sociedade. O tráfico africano de escravizados cessou logo depois, por motivos vários, entre eles, a hipótese de que a doença era originária da África. O destino da escravidão entrava em jogo enquanto a febre amarela dava ao país a reputação de “matadouro” de imigrantes europeus.
R$ 77,00

 
Ingleses no Brasil: relatos de viagem, 1526-1608


Chão Editora
 
Ingleses no Brasil reúne doze narrativas de viagem, de diversos autores, todas inéditas em livro. Traduzidos diretamente de originais ingleses publicados nos séculos XVI e XVII, os relatos aqui reunidos são variados no conteúdo e na forma, e trazem à luz uma faceta fascinante de nossa história. Navegadores, corsários, geógrafos, marinheiros, soldados, náufragos, cirurgiões-barbeiros e, principalmente, mercadores narram suas experiências e aventuras, em diferentes gêneros: cartas, notícias, relatórios, obras de geografia, diários de bordo, relatos de viagem, depoimentos à Justiça.
R$ 74,00

     
Páginas de recordações: memórias

Floriza Barbosa Ferraz

Chão Editora
Posfácio: Marina de Mello e Souza
 
Nascida em Rio Claro, no interior do estado de São Paulo, em 1874, Floriza Barboza Ferraz fazia parte de uma tradicional família da elite rural paulista. Até o início da adolescência, teve ao lado dos irmãos uma vida idílica na fazenda do Pitanga, propriedade dos pais ainda mantida pelo trabalho escravo. Com a Abolição, contudo, o pai de Floriza não se adaptou às novas relações de trabalho e vendeu a propriedade para viver com a família em Piracicaba.
R$ 72,00
 
Dias ensolarados no Paraizo: memórias

Brazilia de Oliveira Lacerda

Chão Editora
Posfácio; Jorge Caldeira
 
Brazilia Oliveira de Lacerda nasceu um ano antes da abolição da escravatura. Bisneta de visconde (do Rio Claro), neta de barão (de Arary) e nora de conde (do Pinhal), foi não apenas uma representante da elite agrária paulista, mas também, revela-se agora, uma de suas raras cronistas. Quando morreu, em 1966, deixou na gaveta diversas recordações de vida, preservadas em pequenos cadernos pautados, preenchidos de próprio punho.
R$ 49,00

 
O 15 de Novembro e a queda da Monarquia
relatos da princesa Isabel, da baronesa e do barão de Muritiba


Chão Editora
 
15 de novembro de 1889, data da proclamação da República brasileira, foi também o último dia da família imperial no Brasil. Na madrugada do dia 16 para o dia 17, uma pequena comitiva deixou o Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e embarcou rumo ao exílio na Europa. A bordo do navio Alagoas, além da família imperial, viajaram criados, o médico do imperador e amigos próximos da família. Entre eles, o casal Manuel Vieira Tosta e Maria José Velho de Avelar, barão e baronesa de Muritiba - uma das amigas mais íntimas da princesa Isabel.
R$ 62,00

     
Fantina: cenas da escravidão

Francisco Coelho Duarte Badaró

Chão Editora
 
Em Fantina, de F. C. Duarte Badaró, Frederico, malandro e sensual, conquista a viúva dona Luzia por puro interesse. Depois do casamento, estabelece-se uma situação típica das fazendas escravistas do século XIX: senhor da casa, o aventureiro inescrupuloso quer também exercer seu direito de posse sexual sobre as escravas.O romance Fantina, publicado pela primeira vez em 1881, não apenas retrata usos e costumes do passado. Diz muito sobre o Brasil atual, em que diversas questões civilizatórias colocadas pela luta contra a escravidão estão novamente em pauta, em pleno século XXI.
R$ 59,00
 
Diálogos Makii de Francisco Alves de Souza
manuscrito de uma congregação católica de africanos Mina, 1786

Organização de Mariza de Carvalho Soares

Chão Editora
 
Os Diálogos Makii foram escritos em 1786 por Francisco Alves de Souza, um ex-escravo africano natural da Costa da Mina, no Golfo da Guiné. A primorosa pesquisa da historiadora Mariza de Carvalho Soares é indispensável para todos os interessados em compreender a história do Brasil, a história da África e a história da diáspora africana nas Américas. "Mariza de Carvalho Soares localizou um documento fantástico e fez dele excelente análise" (José Murilo de Carvalho, sobre os Diálogos Makii).
R$ 65,00

 
Jovita Alves Feitosa
voluntária da pátria, voluntária da morte

José Murilo de Carvalho

Chão Editora
 
Em Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte, José Murilo de Carvalho, um dos maiores historiadores em atividade no país, reproduz e analisa preciosos documentos de época, que compõem um quadro rico e complexo. Estão reproduzidas uma pequena biografia datada de 1865, notícias de jornal, um depoimento dado à polícia, documentos, diversos poemas escritos em sua homenagem, fotografias. Estudando os limites entre fato e mito, o autor busca entender os sonhos e a luta da voluntária - e as relações que se estabeleceram entre ela e a sociedade de seu tempo.
R$ 52,00

     
1   2  

© Editora 34 Ltda. 2024   |   Rua Hungria, 592   Jardim Europa   CEP 01455-000   São Paulo - SP   Brasil   Tel (11) 3811-6777 Fax (11) 3811-6779