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O asno de ouro

 

Apuleio

Tradução de Ruth Guimarães
Apresentação e notas adicionais de Adriane da Silva Duarte

Edição bilíngue


480 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-85-7326-748-8
2019 - ( 2ª edição - 2010 )
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Único romance latino da Antiguidade a sobreviver na íntegra até os nossos dias, O asno de ouro (também conhecido como Metamorfoses), de Apuleio, escrito no século II d.C., influenciou escritores como Boccaccio, Shakespeare e Flaubert, além de ter se tornado referência nos estudos literários acerca da evolução da prosa narrativa no Ocidente.
A obra traz a atribulada história do jovem Lúcio que, viajando à Tessália, na Grécia, se hospeda na casa de uma mulher versada nas artes mágicas. Curioso por conhecer os mistérios da metamorfose, ingere uma poção e é transformado por engano em um asno — sem perder, no entanto, a sua inteligência. Raptado por um bando de salteadores, passa por uma série de provações, e tem que trabalhar como burro de carga, num claro paralelo com a escravidão, até conseguir voltar à condição humana.
Na forma de asno, sendo um observador insuspeito, é testemunha privilegiada da intimidade dos homens e mulheres com quem se depara ao longo de suas aventuras, e assim a obra acaba compondo um interessante retrato da vida privada na época. Mais do que isso, a estrutura do romance possibilita a inserção de uma série de narrativas paralelas, contadas pelas personagens e ouvidas por Lúcio, sendo a mais conhecida a célebre história de Eros e Psiquê, que ocupa quase três dos onze capítulos do livro.
Obra única, verdadeira fábula sobre o pecado e a expiação, O asno de ouro é publicado aqui em edição bilíngue, com apresentação de Adriane da Silva Duarte, da Universidade de São Paulo, e tradução direta do latim realizada pela grande escritora Ruth Guimarães (1920-2014), que soube preservar com mestria toda a vivacidade e o colorido do original.


Sobre o autor
Apuleio (Apuleius) nasceu em Madaura, norte da África (atual M'Daourouch, na Argélia) por volta de 125 d.C., filho de um dos principais magistrados da colônia romana na Numídia. Herdando a fortuna do pai, teve uma educação privilegiada, primeiro em Cartago e depois em Atenas e Roma, onde estudou gramática, retórica e filosofia. Viajando a Alexandria, após o ano de 155, se hospedou na casa de um amigo em Oea (atual Trípoli). Ali casou-se com uma rica viúva, mãe do amigo, mas foi acusado pelos parentes desta de ter feito uso da magia para conquistá-la, algo passível da pena de morte pela lei romana. Foi julgado entre 158 e 159 e fez a sua própria defesa, registrada num texto chamado Apologia. Declarado inocente, pôde voltar à sua terra natal, estabelecendo-se em Cartago, onde permaneceu até o fim de sua vida. Ali tornou-se um orador famoso e foi eleito para o cargo de sacerdote provincial. Exemplos de sua oratória foram reunidos no volume Florida. Apuleio também teve destaque como filósofo platônico, tendo redigido os tratados De deo Socratis, De Platone et eius dogmate, De mundo, De interpretatione e Asclepius. A data de O asno de ouro ou Metamorfoses, único romance latino da Antiguidade a sobreviver na íntegra até nosso dias, é incerta, mas provavelmente se deu nos dez últimos anos de sua vida. Morreu em Cartago por volta de 170 d.C.



Sobre a tradutora
Ruth Guimarães nasceu em Cachoeira Paulista, SP, no Vale do Paraíba, em 1920. Aos dez anos publicou seus primeiros versos em jornais locais. Órfã aos dezessete, radicou-se em São Paulo em 1938, onde cursou o magistério na Escola Normal Caetano de Campos e depois ingressou como funcionária concursada no IPASE. Conheceu Mário de Andrade em 1943, que a iniciou nos estudos de folclore, e frequentou o círculo literário chamado “Grupo da Baruel”. Em 1946 lançou seu primeiro livro, o romance Água funda, com grande sucesso. Ingressou em seguida na USP, onde se formou em Letras Clássicas em 1950, mesmo ano de seu segundo livro, Os filhos do medo, ampla pesquisa sobre o papel do diabo na tradição popular brasileira. Escreveu crônicas e artigos para diversos jornais e revistas, participou do Conselho Estadual do Folclore, foi professora da UNIFATEA e escreveu dezenas de livros, de ficção e não ficção, como Lendas e fábulas do Brasil (1963) e Dicionário da mitologia grega (1972), além da peça Romaria (com Miroel Silveira). Traduziu obras de Balzac, Dostoiévski e Alphonse Daudet, entre outros, e também O asno de ouro, de Apuleio. Em 2008 foi a primeira escritora negra eleita para a Academia Paulista de Letras. Faleceu em Cachoeira Paulista, em 2014, aos 93 anos.


Veja também
Metamorfoses
Odisseia
Fedro

 


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