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Jogos para atores e não atores
Augusto Boal
Estabelecimento de texto de Till Baumann
Posfácio de Sérgio de Carvalho
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No final da década de 1950, Augusto Boal e seus companheiros do Teatro de Arena revolucionaram o que se entendia por arte teatral no Brasil, tornando o espectador parte ativa do que acontecia no palco. Em 1971, após ser preso pela ditadura, o teatrólogo parte para um longo exílio, percorrendo o mundo e difundindo suas ideias entre os profissionais do meio e entre as pessoas comuns nas ruas e praças, pois, para ele, “o teatro é uma forma de conhecimento e deve ser também um meio de transformar a sociedade”. A suma de todas essas experiências está nas dezenas de exercícios teatrais deste Jogos para atores e não atores, livro traduzido para várias línguas, com diversas atualizações, e que é hoje utilizado até para a psicoterapia, a educação e a formação política. O presente volume traz a versão mais completa da obra, estabelecida em 2013, e inclui textos inéditos de Boal em português reunidos em apêndice. |
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Teatro reunido
Augusto Boal
Apresentação de Iná Camargo Costa
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Teatro reunido apresenta um conjunto de catorze peças, oito delas inéditas, assinadas por Augusto Boal (1931-2009), um dos maiores teatrólogos do século XX. Aqui estão as primeiras peças escritas nos anos 1950 quando estudou em Nova York com John Gassner, mestre de Tennessee Williams e Arthur Miller, e aquelas criadas para o Teatro Experimental do Negro, fundado por Abdias do Nascimento. A época do Teatro de Arena é representada por Revolução na América do Sul (1960), a primeira obra em nosso teatro a incorporar formalmente as lições de Brecht, além de uma série de peças que buscaram reagir à repressão após o golpe de 1964. O círculo se fecha com O amigo oculto e A herança maldita, dupla em chave cômico-crítica à família burguesa, redigidas já no início do século XXI. O volume inclui ainda um ensaio de Iná Camargo Costa, escrito para esta edição, e um apêndice com documentos de época, textos críticos e depoimentos assinados por Boal, Sábato Magaldi, Fernando Peixoto e Gianfrancesco Guarnieri.
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Teatro Legislativo
Augusto Boal
Organização de Fabiana Comparato e Julián Boal
Apresentação, notas, tradução e estabelecimento de texto de Fabiana Comparato
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Este livro descreve uma experiência pioneira do que hoje tem sido chamado de “mandato coletivo”: a atuação de Augusto Boal (1931-2009), um dos maiores teatrólogos do mundo, como vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro no início dos anos 1990. Foram quatro anos de “imaginação no poder”, utilizando as técnicas que o tornaram famoso para teatralizar os problemas nas próprias comunidades que os viviam e, assim, criar um novo modo de elaborar leis. Lançado em 1996, Teatro Legislativo sai agora com o texto revisado pelo autor para a edição inglesa de 1998, acrescido de fotografias, documentos e discursos feitos ao longo do mandato, além de depoimentos inéditos de antigos colaboradores e de ativistas contemporâneos em Portugal e nos Estados Unidos. |
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