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Coleções | Crítica, teoria literária e linguística
 

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Ensaios reunidos: escritos sobre Goethe

 

Walter Benjamin

Supervisão e notas de Marcus Vinicius Mazzari
Coedição: Duas Cidades

192 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-431-9
2018 - 2ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Estes Escritos sobre Goethe dão início à publicação, pela Coleção Espírito Crítico, dos ensaios mais importantes de Walter Benjamin (1892-1940). O presente volume é composto pelos textos "As afinidades eletivas de Goethe" (1922) e "Goethe" (1928). Este último, redigido sob encomenda para uma enciclopédia, mas só publicado na íntegra após a sua morte, traça um perfil abrangente da vida e da obra do grande poeta alemão, relacionando-as às circunstâncias da história europeia.
Inédito no Brasil, o primeiro ensaio, dedicado à leitura do romance As afinidades eletivas (1809), obra da maturidade de Goethe, é uma indagação de longo alcance sobre a natureza da obra de arte, a tarefa da crítica e da interpretação. Partindo da distinção decisiva entre "teor factual" e "teor de verdade", constitui um dos exemplos mais finos da arte reflexiva de Benjamin, tendo se tornado referência indispensável para a teoria da literatura e a crítica de arte de modo geral.


Sobre o autor

Walter Benjamin nasceu em 1892, em Berlim, na Alemanha. Em 1912 inicia seus estudos de filosofia, primeiramente em Freiburg e, mais tarde, em Berlim e Munique. Em 1917 casa-se com Dora Sophie Pollak e, para evitar o serviço militar, muda-se para a Suíça, onde conclui seu doutorado, O conceito de crítica de arte no romantismo alemão (1919), na Universidade de Berna. No ano seguinte retorna à Alemanha, onde sobrevive com dificuldades. Em 1923, obtém apoio financeiro do pai para redigir sua tese de livre-docência, Origem do drama barroco alemão (1925), que será recusada pela Universidade de Frankfurt. Nessa época, seus principais interlocutores são Gershom Scholem e Ernst Bloch. A partir do encontro em Capri com Asja Lacis, assistente teatral de Bertolt Brecht, em 1924, orienta suas leituras na direção do marxismo. No início dos anos 1930, concebe as bases de sua obra mais ambiciosa, que permanecerá inconclusa, O trabalho das passagens. Em 1933, com a perseguição aos judeus, foge da Alemanha, passando a levar uma vida precária e nômade, hospedando-se em pensões de Paris, Ibiza, San Remo ou na casa de amigos, como a de Brecht, exilado em Svendborg, na Dinamarca. Sobrevive escrevendo artigos para Frankfurter Zeitung e Literarische Welt e ensaios para a revista do Institut für Sozialforschung, dirigido por Adorno e Horkheimer. Em 1940, na iminência da invasão de Paris pelas tropas alemãs, Benjamin foge para o sul da França. Na noite de 26 para 27 de setembro, em Port-Bou, na fronteira com a Espanha, suicida-se ingerindo tabletes de morfina.



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